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Benzema é consolado pelo técnico Deschamps após a eliminação para a Alemanha | REUTERS / Charles Platiau
Benzema é consolado pelo técnico Deschamps após a eliminação para a Alemanha| Foto: REUTERS / Charles Platiau

O técnico Didier Deschamps lamentou a derrota sofrida nesta sexta-feira (4) para a Alemanha por 1 a 0, mas ainda no estádio do Maracanã deu a entender que não pretende deixar a seleção francesa, apesar da eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo.

"Esse grupo nasceu com a classificação contra a Ucrânia. Não temos a experiência dos alemães, mas tenho muito orgulho do que foi feito. Há um caminho a ser trilhado, apesar da dificuldade de aceitar a eliminação. Tenho orgulho de tudo o que fizemos desde que colocamos o pé no Brasil", garantiu o comandante.

Campeão mundial como jogador em 1998 - e capitão na final contra o Brasil -, Deschamps tentou explicar os motivos que fizeram os alemães levarem a melhor, em jogo decidido com gol do zagueiro Mats Hummels, de cabeça, aos 13 minutos do primeiro tempo.

"Enfrentamos um adversário com mais experiência, que marcou logo o gol. Conseguimos criar muitas oportunidades, por isso temos um sentimento de frustração. A diferença não foi tão grande. Vamos parar por aqui, mas fizemos uma partida do mais elevado nível", disse o comandante francês.

"É preciso ter melhor aproveitamento nas finalizações, mas Neuer conseguiu fazer boas defesas também. A margem é pequena. Tivemos muitas oportunidades, mas não tivemos a eficácia necessária", completou Deschamps.

O técnico da seleção francesa, por outro lado, minimizou o calor no Rio de Janeiro. Durante a partida, os termômetros chegaram a registrar 28ºC.

"O fato de jogar às 13h é problema para eles e para nós também. A temperatura estava elevada, mas para os dois lados. Houve intensidade, claro que menos do que os jogos às 17h, com clima mais fresco", afirmou.

Deschamps revelou aos jornalistas presentes na entrevista coletiva o "espírito" do vestiário francês depois do jogo: "muita tristeza, frustração e decepção".

"Não posso tirar isso deles, porque também estou sentindo isso. Tínhamos ambição de continuar, a gente queria chegar à final, mas tenho orgulho de ter chegado até aqui com todos eles", disse o comandante.

Sobre o rival, Deschamps admitiu que se trata de um adversário muito experiente e que brigará pelo título mundial. Campeão 16 anos atrás, o técnico tentou explicar o que faz uma seleção poder ser considerada vitoriosa.

"É preciso qualidade, é preciso reunir muitos elementos. Eles tiveram partidas muito difíceis na fase de grupos, mas desde o início eram favoritos. Eles têm jogadores de nível muito elevado", afirmou.

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