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Projeto prevê prisão de até dois anos para todos esses caras que invadiram o gramado do Couto Pereira. | Valterci Santos/ Agência de Notícias Gazeta do Povo
Projeto prevê prisão de até dois anos para todos esses caras que invadiram o gramado do Couto Pereira.| Foto: Valterci Santos/ Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Torcedores invadiram o gramado e chamaram os policiais para a briga
  • Uma batalha campal se viu a seguir
  • Um policial foi atingido e caiu desacordado no gramado
  • Ele foi carregado para receber os primeiros socorros
  • Integrantes da comissão técnica do Fluminense nao conseguiram deixar o gramado e foram ameaçados. Por outro lado, ficaram comemorando suas permanências na Série A e irritaram ainda mais os baderneiros
  • Ferido, homem espera atendimento
  • A polícia de choque foi chamada e passou a disparar balas de borracha contra os torcedores do Coritiba
  • Torcedores machucados e acuados pediam por socorro
  • Extintores foram usados como armas pela torcida
  • Equipamentos, cadeiras e o que os torcedores encontravam pela frente foram destruídos
  • Parte das grades foram arrancadas

Os corredores dos prontos-socorros dos hospitais Cajuru e Evangélico ficaram movimentados após a confusão no Estádio Couto Pereira. No total, 17 pessoas feridas - entre torcedores e policiais militares - foram encaminhadas aos dois hospitais. Nove feridos foram para o Cajuru, entre eles três policiais, inclusive o soldado Luiz Ricardo Gomide, 38 anos, ferido no rosto e que chegou a desmaiar no gramado do estádio. A suspeita era de que o policial havia fraturado o nariz. Para o Evangélico, foram encaminhados 8 feridos, todos torcedores - dois deles levados pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Dos 17 feridos, dois estão em estado grave. A situação mais crítica é de um torcedor atendido pelo Evangélico que levou um tiro na cabeça. A direção do hospital não divulgou a identidade do paciente. Já no Cajuru, o único paciente em estado grave é o torcedor do Coritiba Ivan Roberson Wolanski de Castro, 20 anos, que levou um tiro de borracha no ombro direito. Ainda na noite de ontem ele passaria por uma cirurgia de reconstituição da clavícula.

Outros quatro torcedores foram baleados na confusão no estádio. Fabiano José Ferreira, 28 anos, foi baleado com arma de fogo no ombro esquerdo. Aloísio Augusto Moreira Machado levou um tiro de raspão no rosto. Ambos foram para o Cajuru e não correm risco de morte. No Evangélico, dois torcedores cujos nomes não foram divulgados estavam feridos por balas de borracha e também não corriam maiores riscos.

Entre os policiais, além de Gomide, ficaram feridos outros dois soldados: Severian Koniuchowicz, 28 anos, e Osmar Pereira Lopes, 36. Os dois estão lotados no 12.º Batalhão.

Helicóptero

Logo após o início da confusão no estádio, o helicóptero da PRF aterrisou no gramado do Couto Pereira para prestar atendimento aos feridos. "Ao ver a confusão pela televisão, a equipe do helicóptero foi ao estádio prestar atendimento ao policial que estava desacordado. Como ele já havia sido levado ao hospital, prestamos atendimentos a outros feridos", informa o inspetor Fabiano Moreno, da Comunicação Social da PRF.

Foram transferidos ao Evangélico pelos policiais rodoviários os torcedores Rogério Augusto Kowalski, 41 anos, com suspeita de fratura na costela após ser acertado por um chute no peito por um dos goleiros do Fluminense, e outro torcedor de 27 anos não identificado, ferido com bala de borracha.

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