• Carregando...
Aos 23 anos, Dinélson quer voltar a exibir o bom futebol que o levou a ser considerado uma grande revelação no Corinthians | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Aos 23 anos, Dinélson quer voltar a exibir o bom futebol que o levou a ser considerado uma grande revelação no Corinthians| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Alviverdes

Dúvida

Com a suspensão de Marcos Aurélio, que forçou o terceiro amarelo na vitória por 2 a 1 contra o Nacional, a vaga no ataque está entre Dinélson e Ariel. Para decidir, Ivo só terá o treino da manhã de hoje, já que no começo da tarde a equipe viaja para Londrina, onde amanhã joga contra o Tubarão, às 21h45.

Hugo

Sairá hoje pela manhã o resultado da ressonância magnética feita pelo centroavante Hugo. O jogador teve uma contratura muscular no adutor da coxa direita e está no departamento médico desde a partida contra o Paraná (11/03).

Retorno

Ivo também terá de decidir onde colocará Felipe. Após duas partidas cumprindo suspensão, o zagueiro está liberado para a última partida da primeira fase.

Coritiba 100 anos

Faltam 202 dias - 24 de março

... Em 1974, o Coritiba enfrenta o Botafogo pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Sob o comando do técnico Yustrich, o Alviverde entra em campo com Jairo; Oliveira, Di, Cláudio e Nilo; Hidalgo e Dreyer; Sidney, Zé Roberto, Krüger e Aladim. Aos seis minutos de jogo, o "Gazela" Zé Roberto abre a contagem para o Coxa; mas Puruca, aos 11 minutos, e o atacante Fischer, aos 36, viram o placar para o time carioca, ainda no primeiro tempo.

Porém o dia era mesmo do Alviverde, e principalmente do atacante Zé Roberto, que fez mais dois gols no segundo tempo e deu a vitória ao clube paranaense.

Visite www.historiadocoritiba.com.br e conheça mais a respeito do passado alviverde.

"Agora eu estou pronto!" Esse é Dinélson, 23 anos, 1,66 metro, 65 quilos, que, por ter de praticamente reconstituir todo o joelho direito, não joga uma partida de verdade faz um ano e meio. De verdade, pois as duas únicas tentativas do jogador nesse período não lembraram em nada o atleta que surgiu no Corinthians como grande revelação, ou que se destacou no Paraná Clube na Libertadores.

As duas excelentes referências levaram o Coritiba a apostar em um jogador que vinha se recuperando de uma lesão séria e que não dava nenhuma certeza de que poderia voltar a ser o que era. Por isso tudo é que ele não esconde a ansiedade para acabar de vez com essa suspeita.

"Esse fato é o mais chato para mim. Pois não quero ter esse negócio (de alguém pensar que ele não voltará a ser o que era). Estou louco para jogar, mas tive de ter muita paciência. O fogo é que a maioria dos torcedores não entende isso", afirma o meia-atacante que poderá voltar a jogar amanhã, contra o Londrina, às 21h45, no VGD, em virtude da suspensão de Marcos Aurélio.

Dinélson chegou ao Coritiba no dia 1/9/2008, exatamente um ano e um mês depois de sofrer a séria lesão, em uma partida do Timão contra o Atlético, na Arena (2 a 2 em 1/8/2007): uma ruptura do ligamento cruzado anterior, do posterior e do posterior lateral quando fazia apenas duas partidas que virara titular.

A partir daí a vida do atleta foi um misto de desilusão, esperança, fé e ansiedade. No último caso, já no Coritiba, talvez tenha sido o que tenha atrasado a recuperação e o feito perder um lugar no "bonde" titular no Alto da Glória.

Desde a lesão Dinélson atuou oficialmente apenas por 75 minutos: entrou aos 15 do segundo tempo contra o Vasco (2 a 0 em 30/11/2008) e, na estreia do Estadual, entrou no intervalo do jogo contra o Iraty (0 a 0 em 25/01/2009). Foi um erro.

"Senti um pouco de dor no joelho e isso fez com que fôssemos com mais cuidado", conta o atleta, que teve de voltar a fazer reforço muscular no local.

Da estreia até agora, Ivo Wortmann se cansou de responder qual o motivo de, com tantas deficiências na meia e no ataque, não ter voltado a utilizar o jogador. Teve calma. Nas duas últimas partidas chamou Dinélson para ficar no banco.

"Agora estou à disposição para o que ele precisar. Estou me sentindo bem. Tudo que precisava já foi feito. Só me falta mesmo ritmo de jogo", diz o atleta. Mas, mais uma vez, ele deu azar: volta quando a equipe parece novamente se acertar. "Agora me resta torcer para os companheiros e esperar o momento certo. Entendo isso perfeitamente", diz.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]