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Rindo à toa: Robinho terá a companhia de Kaká, Elano e Adriano no ataque que enfrenta a Venezuela amanhã. | Antonio Scorza/AFP
Rindo à toa: Robinho terá a companhia de Kaká, Elano e Adriano no ataque que enfrenta a Venezuela amanhã.| Foto: Antonio Scorza/AFP

O técnico da seleção brasileira, Dunga, vai clonar diante da Venezuela, amanhã, em San Cristóbal, o quarteto ofensivo que surpreendeu os chilenos para tentar fechar o ano na liderança das Eliminatórias. Apesar de mudar três jogadores no setor, ele decidiu repetir a mesma formação ofensiva que fez sucesso no Chile.

Mesmo com a campanha irregular, Dunga deixou escapar ontem que aposta no quarteto para levar a seleção ao topo após o jogo contra a Colômbia, na quarta-feira, no Maracanã. "O trabalho aqui (em Teresópolis) foi bom. Estamos em segundo, mas queremos mais e vamos buscar (nas próximas duas partidas)", disse o treinador, pouco antes de embarcar para a Venezuela.

Para conseguir chegar à liderança, a seleção tem que vencer os dois compromissos neste mês – Venezuela, fora, e Colômbia, no Rio – e torcer por tropeços do Paraguai, atual líder do torneio classificatório. Os paraguaios, que enfrentam a Colômbia hoje à noite, somam 17 pontos. O Brasil tem 13.

Até agora, a equipe comandada por Dunga ainda não conseguiu vencer dois jogos consecutivos nas eliminatórias neste ano. Para a partida em San Cris-tóbal, o treinador colocará Ela-no, Kaká e Adriano próximos a Robinho, o único que foi mantido na equipe que venceu os chilenos por 3 a 0, em Santiago, no mês passado.

Elano vai jogar mais adiantado. Quando o time estiver no ataque, ele terá liberdade para atuar pela direita. "Acho que o time terá um bom posicionamento em campo com essa formação. Não me importo em escalar dois ou três volantes. Dentro de campo, o importante é ter um bom número de jogadores atrás da linha da bola quando estamos nos defendendo. Quando tivermos a bola, temos que criar espaços, jogar com velocidade e concluir com eficiência", analisou o treinador gaúcho.

No jogo contra o Chile, o quarteto ofensivo foi armado com Diego, que cumpre suspensão, Ronaldinho, deixado de fora para recuperar a forma física, e Luís Fabiano, contundido, além de Robinho.

Apesar de apostar no esquema ofensivo fora de casa, essa formação fracassou na última partida no país, quando o time empatou com a lanterna Bolívia, por 0 a 0, no Engenhão.

Mesmo com o time confirmado, a seleção não mostrou a força ofensiva nos treinos na Granja Comary. Nos três treinos táticos em Teresópolis, a equipe só fez gol uma vez. Questionado a respeito, o treinador mostrou irritação.

"Gol em treino não é o mais importante. O importante é criar oportunidades, é ter o time bem arrumado", disse Dunga. "E tem mais: do outro lado tem um time muito qualificado, é Daniel Alves, Alex (Silva), Juan (Maldonado), Lucas. Enfrentar uma equipe de suplentes da seleção brasileira é sempre complicado".

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