Comandante na Segundona que trouxe o Coritiba de volta à Série A, Renê Simões terá um desafio complicado: salvar o centenário alviverde. Com o apoio dos torcedores, o técnico aguarda ainda alguns reforços para conseguir este objetivo.
O que você espera deste Campeonato Brasileiro?
Eu acho que nós vamos ter o melhor Brasileiro de todos os tempos. Se olhar pelos regionais, os times estão muito bem. Minas, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia são exemplos de estados que estão com equipes fortes. Juntando com os outros, teremos um torneio muito disputado. Além disso, há a presença do Ronaldo, que motiva muito o campeonato; a contratação do Adriano pelo Flamengo; e me parece que o Inter não vai vender o Nilmar. O fato de ter jogadores de alta qualidade, como o caso do Marcelinho Paraíba também, vai propiciar um ótimo campeonato.
Qual será o principal adversário do Coritiba?
Eu acho que o elenco do Internacional é excepcional. Já tinha falado isto no ano passado e eles vêm provando agora, com a Sul-Americana e o Gaúcho. É um time para ser olhado com carinho. Mas o São Paulo é sempre um competidor. O Corinthians, tirando o Ronado, não tem grandes nomes, mas é uma equipe muito certa. O Cruzeiro está com um belo grupo. É difícil e por isso é legal. O maior campeonato do mundo é o Brasileiro, não tem jeito.
O Coxa tem um time para competir pelo título?
Nós precisamos de duas ou três contratações. Temos falado sobre isso e vamos ver se conseguimos. É um campeonato muito difícil. Primeiro, o time tem de fazer o dever de casa e aqui nós somos muito fortes. Depois tem de ir beliscar alguma coisa lá fora.
No livro Do Caos ao Topo:Uma Odisseia Coxa-Branca, você cita diversos artifícios usados para motivar os atletas em 2007, como o filme Tropa de Elite. Você já tem algo montado para este Nacional?
Isto são momentos. Eu não tenho receita de bolo. De acordo com a ocasião sempre fazemos alguma coisa e trabalhamos. Mas não há nada predisposto ou predeterminado. Vamos ver.
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