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A polêmica do pênalti marcado pelo árbitro Sandro Meira Ricci em cima de Ronaldo, do Corinthians, no último sábado, dia 13 de novembro, no duelo com o Cruzeiro, ainda deve render muitos capítulos. O mais novo deles é a nota divulgada pela Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF), que repudiou as declarações do presidente celeste Zezé Perrella, que insinuou que o Ricci teria sido "comprado" para favorecer os adversários. A nota é assinada pelo presidente da associação, Marco Antônio Martins.

"As ofensas praticadas pelo indigitado cidadão (Zezé Perrella) caracterizam crime de injúria e/ou difamação, conforme previsto no Código Penal Brasileiro, e ocasionam dano moral, de acordo com a legislação civil. A entidade já acionou seu Departamento Jurídico, para promover as ações judiciais comportáveis (criminal e cível) contra o referido indivíduo, que, se aforadas, se somarão ao grande elenco de tantas mais, dessas e de outras naturezas, inclusive patrimonial, a que o indigitado senhor responde".

Indignada, a ANAF ainda cobra medidas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), do Ministério Público e, principalmente, do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

"Por fim, a ANAF, que, além da arbitragem, também se preocupa com a lisura do futebol do país que sediará a Copa do Mundo de 2014, sente-se no dever clamar providências da CBF, do Ministério Público e, especialmente, da Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, STJD, contra a desastrosa declaração do treinador do Cruzeiro, ao afirmar que: Não tem como o Palmeiras e o São Paulo não entregarem o jogo ao Fluminense..., colocando em dúvida a lisura da competição e do futebol brasileiro como um todo!".

Quanto à Justiça Desportiva, o procurador-geral do STJD, Paulo Schimitt, já avisou ter visto as imagens da entrevista de Zezé Perrella e informou, em entrevista ao site Justicadesportiva.com.br, que a denúncia deverá acontecer até a próxima sexta-feira, dia 19, e provavelmente com base no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê multa entre R$ 100 e R$ 100 mil, além de suspensão pelo prazo de 15 a 90 dias.

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