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Quase finda a temporada 2012 e jogamos sobre os ombros do Atlético a última esperança para fechar o ano com um passo à frente. Caso o Rubro-Negro não consiga o acesso, ficaremos – o futebol paranaense – no mesmo lugar. Uma disputa longa e cansativa como são as Séries A e B e resultar, ao fim, em nada, seria como trabalhar sol a sol para levantar um prédio e vê-lo desmoronar com as chaves na mão.

No momento em que escrevo este texto o São Caetano está perneando com o Boa Esporte, no Anacleto Campanella. Um olho aqui e outro no jogo. Está zero a zero e ao final de meus dois mil e setecentos caracteres informo novamente o placar. Isso mesmo, esta é uma crônica em tempo real.

Do que falávamos mesmo? Ah, sim, nada – ou quase nada – por enquanto. Falando em quase nada, el Paranito, nesses dias bicudos – opa! Gol do Boa! Radamés! Com seu bigodão de causar inveja a Clark Gable, chutou de fora da área e o goleiro azulão deixou escapar entre as mãos. Um meio-frango.

Voltando ao Paraná... Nesses dias bicudos, quando o Tricolor bota a mão no bolso, só tira os cinco dedos. Precisa fazer o planejamen – eba! Gol do Boa! Siloé, depois de cruzamento na área! 2 a 0! Atleticanos em êxtase! Boa entrou em campo com 43 pontos, poucas chances de rebaixamento, agora vai a 46. Mala branca? Será verdade que o Palmeiras ofereceu R$ 50 mil para a Portuguesa derrotar o Bahia? Com uma mixaria dessa, só podia mesmo perder, 1 a 0, em pleno Canindé.

Bem, retomando sobre o planejamento 2013 do Para – gol! Ixi... do São Caetano. Vandinho chuta rasteiro no canto e desconta para o Azulão. 1 a 2. Essa é a primeira crônica em tempo real. Então, como dizia... o Paraná, antes de qualquer rascunho para 2013, terá de quitar seus débitos com os jogadores. Você renovaria contrato com alguém que lhe deve? Não, né. Primeiro o... Gol! Ah, não.... Do São Caetano. Vandinho toca para Danielzinho que se livra do marcador e chuta cruzado. Era defensável. A bola passou por baixo da mão do goleiro bom, digo, do Boa, aliás, ruim. 2 a 2. Rubro-negros chateados com o Boa. Não deve ter mala branca no jogo.

(Lembrei do caso mais escandaloso de mala branca – ou preta, nesse caso – da história do futebol. Argentina, 1978. O time de Passarella e Kempes – acabou o primeiro tempo no Anacleto Campanella, 2 a 2 – precisava vencer por quatro gols o Peru e meteram 6 a 0. Um escândalo. O sanguinário ditador argentino Jorge Videla não só presenteou os peruanos para entregar o jogo como deve ter alertado a eles que se a Argentina não se classificasse eles voltariam ao Peru "a passarinho").

Certo... voltemos ao Paraná. Ih, não vai dar mais. Acabou meu espaço. Desculpe aí, leitor. Vou aproveitar e assistir o segundo tempo do Anacleto...

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