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A escalação do meio-de-campo Emerson no time titular do Real Madrid, na derrota de 2 a 1 para o Bayern de Munique, resultado que eliminou o clube espanhol da Liga dos Campeões, gerou irritação entre alguns jogadores da equipe.

Segundo fontes de dentro do clube, a maioria do elenco ficou incomodada com o técnico italiano Fabio Capello por tirar Guti e colocar o brasileiro, principalmente após sua recusa a entrar em campo na partida do último final de semana, contra o Getafe.

O sentimento generalizado da equipe foi de mal-estar quando Capello anunciou, ainda na concentração, a equipe que começaria jogando na Allianz Arena.

Embora o primeiro pensamento de Capello fosse colocar Emerson na reserva, a lesão do zagueiro italiano Fabio Cannavaro mudou seus planos de escalar uma defesa com cinco homens.

Além disso, os jogadores também não gostaram do acordo secreto entre Capello e Emerson para não jogar a partida de ida contra o Bayern, com sua posterior negativa a aquecer para entrar em campo.

Outro assunto polêmico foi a ausência de uma justificativa por parte de Emerson sobre as inexplicáveis dores que o tiraram da partida contra o Getafe, em que seria titular, após treinar bem a semana inteira.

O atacante Raúl González, capitão do Real Madrid, não quis tornar público o mal-estar do elenco, mas expressou o sentimento em entrevista coletiva, passando a responsabilidade a Capello e Pedja Mijatovic.

- O treinador tem um elenco e usa os jogadores como achar conveniente. Todos queremos jogar, mas há alguns que tomam as decisões e são os responsáveis. Nós, por mais que estejamos mais ou menos incomodados, temos de treinar para tentar ganhar a próxima partida - assegura.

Após a partida em Munique, Guti deixou claro que não sentia nenhuma dor, contrariando a explicação de Capello, e que sua presença no banco foi por decisão técnica.

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