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Semifinalista com a segunda melhor campanha estadual, o Atlético esquece a competição caseira para focar na Copa do Brasil. E a confiança recai no artilheiro rubro-negro. Alex Mineiro? Não. Fábio Oliveira.

O goleador defende o Atlético-GO, anfitrião do homônimo paranaense pelas oitavas-da-final do torneio nacional. Com trajetórias parecidas nesta temporada, os times de mesmas cores e assinatura jogam a partir das 20h30 no Serra Dourada.

A semelhança nas competições locais atinge até o estilo de jogo. O Dragão é tão arrasador quando o Furação. A artilharia na fase classificatória chegou a 40 gols em Goiás e a 44 no Paraná. Ambas com parcela idêntica dos seus respectivos artilheiros. Alex e Fábio marcaram 16 vezes.

"É um time que agride (ataca) muito", afirma o técnico Oswaldo Alvarez, numa definição perfeita tanto dos seus comandados e como do adversário.

A similaridade desaparece na história. Mesmo sendo o time mais antigo de Goiânia, com 70 anos completados dia 2 de abril, o Rubro-Negro tem passado modesto nos gramados. Nove títulos estaduais e, como maior orgulho, a conquista da Terceira Divisão (90).

A tradição pende a favor do Furação, que tem 21 títulos estaduais, taça na Segunda Divisão (1995) e no Brasileirão (2001) e vice-campeonato da Libertadores (2005), quando ficou atrás apenas do São Paulo – justamente o clube que empresta o modelo ao escudo do Atlético do Centro-Oeste.

Se dos paulistas copiou o símbolo, os goianos por pouco não plagiaram o Furacão. Na década de 80, o Atlético-GO foi notificado por usar o hino da equipe paranaense como seu. Hoje os dois hinos do site do Dragão passam longe do inconfundível refrão que defende o uso da camisa rubro-negra só "por amor".

Cautela

Encarar um adversário da Terceira Divisão nacional não alivia em nada o Atlético esta noite. Após o revés contra o Vitória (perdeu por 4 a 1 e precisou reverter em casa com um 3 a 0), a cautela tornou-se obrigatória.

"Nós nos colocamos naquela situação contra o Vitória e hoje todos são conscientes de que devemos ter muito cuidado em todas as equipe", afirmou o lateral-esquerdo Michel, ressaltando o fim do "salto alto".

Outro motivo de atenção é a experiência adversária. "A equipe é formada por jogadores rodados, que tocam bem a bola e têm paciência para jogar", analisou o técnico Vadão.

O treinador tem um reforço importante no Serra Dourada. O meia Ferreira volta à equipe. Ele estava suspenso no jogo contra o Paraná, domingo, pela semifinal do Paranaense.

O desfalque é no ataque. Dênis Marques levou uma pancada nas costas durante o clássico e foi vetado. Em seu lugar deve jogar Pedro Oldoni, mas a escalação será oficializada hoje. Jancarlos, segue em tratamento e Nei permanece na lateral-direita.

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Em GoiâniaAtlético-GO x Atlético-PR

Atlético-GOMárcio; Dida, Gilson, Jairo e Opossaro; Robston, Jair, Weslei e Anaílsom Rômulo Fábio Oliveira. Técnico: Artur Neto.

Atlético-PRCléber, Nei, Daneil, Marcão e Michel; Alan Bahia, Erandir, Evandro e Ferreira; Pedro Oldoni e Alex Mineiro. Técnico: Oswaldo Alvarez.

Estádio: Serra Dourada. Horário: 20h30. Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho. Auxs.: Renato Miguel Vieira e Marrubson Melo Freitas.

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