EUA oferecem ajuda dupla

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Rio e Brasília - Responsável por hospedar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, o Brasil já está movimentando ajudas internacionais. O apoio mais concreto vem da Fundação Rio-Atlanta, criada em 2007. A cidade norte-americana que recebeu os Jogos em 1996 decidiu iniciar campanha para captar recursos e ajudar na infraestrutura dos novos anfitriões olímpicos. De acordo com o presidente da fundação, Frabklin McGruder, empresários de Atlanta devem investir somente em 2010 cerca de US$ 5 milhões no Rio, incluindo a rede hoteleira, a revitalização da área portuária e os projetos de urbanização de favelas.

A fundação é um braço do Comitê Rio-Atlanta, vinculado à prefeitura da cidade dos EUA, e tem uma representação no Rio desde fevereiro de 2007, coordenada por seu vice-presidente, o sociólogo Marco Fonseca. Atlanta já havia manifestado interesse em apoiar os Jogos no Rio. Mas não anunciou nada publicamente por causa da candidatura de Chicago.

"Vamos levar autoridades e empresários brasileiros para conhecer a estrutura e o legado da Olimpíada de Atlanta", disse Marco Fonseca. Ele informou que a fundação vai abrir um escritório olímpico no Rio até o fim do ano para dar suporte e consultoria às empresas norte-americanas que queiram investir nos Jogos de 2016.

Já em Brasília, em visita ao gabinete do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), a coordenadora adjunta do gabinete de Estado de combate ao terrorismo dos EUA, Chari Villarosa, se colocou à disposição do governo brasileiro para cooperar com a segurança nacional durante a realização dos dois megaeventos.

Apesar da disposição em trocar informações com o Brasil sobre leis de combate ao terrorismo e segurança nacional, Chari Villarosa ainda não marcou novo encontro para tratar do assunto. "Ela não mostrou interesse específico no Brasil, onde não temos históricos de atentados terroristas, mas não podemos deixar de reconhecer que o Brasil tem largas fronteiras e fica vulnerável por isto", disse Eduardo Azeredo.