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Kléber Pereira em dois momentos diferentes: defendendo o Furacão (dir.), no Brasileiro de 2001, e pelo Santos, time que defende atualmente. | Antonio Costa/Valterci Santos/Gazeta do Povo
Kléber Pereira em dois momentos diferentes: defendendo o Furacão (dir.), no Brasileiro de 2001, e pelo Santos, time que defende atualmente.| Foto: Antonio Costa/Valterci Santos/Gazeta do Povo

Atleticanas

Dúvida

O atacante Rafael Moura não treinou ontem à tarde. Sentindo dores na coxa direita, o jogador fez tratamento e hoje será avaliado para saber se joga contra o Santos.

Liberado

Poupado contra o Chivas, o goleiro Galatto volta ao time amanhã, com Vinícius indo para o banco.

Alterações

O técnico Geninho pode promover duas alterações: Chico no lugar de Alan Bahia na proteção da defesa e o volante Renan improvisado na ala-direita, na vaga do meia Rodriguinho. Uma mudança praticamente certa é a entrada de Márcio Azevedo na ala-esquerda, já que Netinho está suspenso.

Um dos grandes responsáveis pelo título de campeão brasileiro do Atlético em 2001, o atacante Kléber Pereira não poderia estar em situação mais complicada. Manter o retrospecto de artilheiro do Nacional (tem19 gols) ajudará a empurrar o clube que o projetou para a Segunda Divisão. Por outro lado, deixar de balançar as redes amanhã, às 18h20, na Vila Belmiro, é colocar o Santos, equipe que defende atualmente, em situação igualmente arriscada.

Dessa forma, o que fazer? O jeito é apelar para o profissionalismo e se livrar, pelo menos um pouco, da carga emocional extra da partida – sentimento que Geninho, técnico do Furacão, sentirá também, mas fora de campo, já que mora em Santos e teve a primeira grande chance na carreira como treinador no Peixe.

"É complicado mesmo, sei disso, mas hoje eu sou atleta do Santos. No sábado, vou fazer de tudo para o meu time vencer", diz Kléber, que era o Incendiário no Furacão, antes de ficar conhecido também pelo sobrenome.

Entre 1999 e 2002, o maranhense marcou 124 gols com a camisa rubro-negra, tornando-se o segundo maior goleador da história do Atlético, atrás apenas de Sicupira, que fez 154. E, além da conquista da primeira estrela amarela, levantou três vezes a taça do Campeonato Paranaense (1999, 2000 e 2001) e foi campeão da Seletiva para a Copa Libertadores da América, em 1999.

Motivos mais do que suficientes para querer "limpar a barra" com a galera. No entanto, não é só por isso. "Eu quero terminar o meu contrato com o Santos, jogar no México (onde vestiu a camisa de Tigres, Veracruz, América e Necaxa) e pendurar as chuteiras no Atlético. É sem dúvida um clube especial para mim", afirma o atleta, aos 33 anos, apostando em uma carreira longeva.

Porém, enquanto aguarda o retorno do ídolo, é bom o torcedor atleticano ir se preparado para o pior. Afinal, dos 19 gols marcados até a 27ª rodada do Brasileiro, Kléber fez 18 diante de seu torcedor. E tem mais, não passou em branco em nenhuma das últimas seis vezes em que entrou em campo na Vila. "O meu momento em casa é muito bom, mas preciso melhorar fora também para ajudar o Santos a sair dessa situação incômoda".

Desde que voltou ao Brasil, durante o Nacional de 2007, ele já enfrentou o Furacão em duas oportunidades. Na primeira, no ano passado, fez o terceiro gol da vitória por 3 a 1, no litoral paulista, batendo pênalti – com a bola no fundo da rede, não comemorou. Já na partida deste ano, vencida pelo Furacão por 1 a 0, gol de Alan Bahia, o Incendiário não brilhou na primeira vez em que voltou à Arena.

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