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A construção de novos velódromos é uma reivindicação antiga dos atletas de pista do Brasil. Contudo, essa não é a única condição para fazer a modalidade decolar.

"Falta competição", afirma o paranaense Hernandes Quadri Júnior, 39 anos, que em 2006 recebeu o Prêmio Brasil Olímpico na modalidade ciclismo pista. O presidente da Confederação Brasileira, José Luiz Vasconcelos, responde: "Falta dinheiro".

Os dois concordam que 2007 será um ano chave para a modalidade. Por dois motivos: o Pan e a aprovação da Lei de Incentivo ao Esporte. No primeiro caso, uma medalha serviria para expor a modalidade na mídia. No segundo, a lei, da qual viria o dinheiro para organizar as competições e, principalmente, realizar um intercâmbio, levando os brasileiros a competir no exterior.

"A pista começou a crescer agora. Se conseguirmos uma medalha no Pan tenho certeza de que vai estourar. Com a (modalidade) estrada foi assim. E condições físicas nós temos de competir de igual para igual com qualquer um. Só que treinar é uma coisa bem diferente de competir", afirma Hernandes.

Ele cita os dois últimos Sul-Americanos quando, competindo com os mesmos atletas e com bem menos estrutura, o Brasil pulou de terceiro para segundo colocado – a campeã foi a Argentina.

Para se ter idéia, enquanto no Brasil existe apenas seis velódromos (já contando Maringá e Brasília), na Argentina são 12 e na Venezuela 19.

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