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Daniel Ricciardo comemora na Bélgica sua segunda vitória seguida e a terceira na temporada da Fórmula 1 |
Daniel Ricciardo comemora na Bélgica sua segunda vitória seguida e a terceira na temporada da Fórmula 1| Foto:

A Mercedes segue com o melhor carro. Mas novo capítulo da conturbada relação entre seus pilotos, o alemão Nico Rosberg e o inglês Lewis Hamilton, abriu espaço para a vitória do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, ontem, no GP da Bélgica. Foi a segunda seguida e a terceira no ano. Aliás, é o único a ganhar em 2014 até agora além da dupla da equipe alemã.

Porém, com 156 pontos, continua distante dos primeiros no campeonato. O líder Rosberg, segundo colocado em Spa- Francorchamps, chegou a 220. Hamilton, que abandonou a quatro voltas do fim, segue com 191. Ricciardo deixou um aviso após a vitória: "Se eles [pilotos da Mercedes] ‘escorregarem’ de novo, estaremos lá para aproveitar".

O australiano se refere ao polêmico toque na segunda volta. O pole position Rosberg havia perdido a posição na largada para Hamilton e o alemão Sebastian Vettel. Logo deu o troco no tetracampeão da Red Bull e partiu para cima do companheiro de equipe. Na segunda volta acertou o carro dele, furou um pneu e praticamente acabou com sua corrida. Também foi atrapalhado por uma avaria na asa dianteira que lhe obrigou a fazer uma prova de recuperação até terminar em segundo.

Após a prova eles tiveram uma reunião com a direção da Mercedes. E Hamilton afirmou que Rosberg teria admitido um toque intencional. "Acabamos de nos reunir e ele basicamente disse que fez de propósito. Ele disse que fez de propósito", repetia o inglês, mostrando incredulidade. "Eu fiquei assombrado. Vocês precisam perguntar a ele o que estava querendo provar", completou.

Rosberg fugiu do assunto. "Eu não quero entrar em detalhes agora sobre quem pediu desculpas. Tivemos uma conversa, o que é importante em circunstâncias como essa, porque obviamente custou ao time muitos pontos", despistou o alemão, que teve a atitude classificada como "inaceitável" pelo chefe da Mercedes, Toto Wolff. "Isso não pode, e não irá, acontecer novamente", garantiu o dirigente.

O incidente atrapalhou também o brasileiro Felipe Massa, dando sequência à azarada primeira temporada na Williams. "Um pedaço gigante do carro ficou preso no meu assoalho e com isso eu estava andando para trás. Ficou simplesmente impossível de guiar. Parei nos boxes, mas não tiraram. Só fizeram isso na segunda vez. Mas aí minha corrida já tinha sido destruída", lamentou o 13º colocado, que viu o finlandês Valteri Bottas, companheiro de equipe, chegar ao pódio mais uma vez com a terceira colocação.

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