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Scolari orienta a seleção brasileira durante treino em Belo Horizonte: habilidade para jogos eliminatórios | Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo
Scolari orienta a seleção brasileira durante treino em Belo Horizonte: habilidade para jogos eliminatórios| Foto: Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo

O técnico Luiz Felipe Scolari chega nesta quarta-feira (25) ao ambiente que lhe é mais confortável. Após dez jogos à frente da seleção, o compromisso entre Brasil e Uruguai pela semifinal da Copa das Con­­federações ser á na especialidade do treinador: ‘matar ou morrer’.

O talento como copeiro virou uma marca de Felipão ao longo dos 31 anos de carreira. Êxito sustentado pelos números e mais uma vez colocado à prova no confronto em BH.

"É um jogo diferente. Tem de concentrar tudo naquela partida e o lado emocional é muito importante também", defende o treinador, com propriedade. Dos 18 títulos na carreira, 13 foram decididos nesta forma de disputa.

O primeiro veio em 1990, pela seleção do Kuwait, na Copa do Golfo. De lá para cá, o treinador arrebatou quatro vezes a Copa do Brasil– a última delas pelo Palmeiras so­­bre o Coritiba, em 2012.

Entre as taças mais relevantes estão a do Brasileiro de 1996 pelo Grêmio, as Libertadores de 1995 (Grêmio) e 1999 (Palmeiras) e o auge da sua trajetória, com a conquista da Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e Japão. Feito que lhe credenciou a retomar o comando do time nacional, atrás do hexacampeonato em 2014.

À frente de uma equipe nacional (Copa do Golfo-90, pelo Kuwait; Copa América-2001 e Copa-2002 pelo Brasil; e Euro-2004, por Portugal), o gaúcho ostenta um retrospecto neste cenário invejável: dez jogos, oito triunfos, 80% de aproveitamento.

Após três vitórias, o apoio da torcida e um time em evolução na Copa das Confederações, o cenário se torna ainda mais favorável para Felipão testar sua habilidade em partidas decisivas como a desta quarta-feira.

Só não é melhor porque do vai medir forças com outro copeiro. O uruguaio Óscar Tabárez é reconhecido pela mesma competência em jogos eliminatórios. À frente da seleção desde 2006, ele dirigiu nove partidas nesta forma de disputa e venceu seis, um aproveitamento de 66,6%.

Trabalho fundamental para o renascimento do futebol charrua. Dessa forma, o Uruguai assegurou o quarto lugar na Copa do Mundo de 2010. E foi também em um mata-mata que a Celeste garantiu a vaga na Copa das Confederações, com a vitória na final da Copa América de 2011. A equipe bateu a dona da casa Argentina nos pênaltis. O treinador também guarda o troféu da Libertadores de 1987, pelo Peñarol.

"Esta seleção sabe jogar como visitante. Na Copa da África do Sul, tivemos que enfrentar os donos da casa na fase de grupos, diante de 80 mil pessoas torcendo contra a gente, e ganhamos por 3 a 0 com autoridade", lembrou o comandante da Celeste.

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