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A arte da velocidade- Para esquentar o clima do GP Brasil de Fórmula 1, marcado para o dia 2 de novembro, será aberta na próxima semana, em São Paulo, uma exposição de arte sobre a categoria. São 25 obras, entre esculturas e pinturas, relacionadas à velocidade. Acima, telas de Carlos Borsa (alto) e Manci Marconi. |
A arte da velocidade- Para esquentar o clima do GP Brasil de Fórmula 1, marcado para o dia 2 de novembro, será aberta na próxima semana, em São Paulo, uma exposição de arte sobre a categoria. São 25 obras, entre esculturas e pinturas, relacionadas à velocidade. Acima, telas de Carlos Borsa (alto) e Manci Marconi.| Foto:

A uma semana de entrar na pista de Interlagos pela primeira vez para tentar um título que o Brasil não conquista desde 1991, Felipe Massa resolveu responder a seus críticos. Considerado por boa parte da imprensa internacional como o segundo piloto da Ferrari desde o título de seu companheiro, Kimi Raikkonen, no ano passado, o brasileiro afirmou estar "saboreando" ainda mais o momento que atravessa justamente por causa disso.

"As pessoas sempre me colocaram completamente fora da disputa", declarou o ferrarista à revista inglesa Autosport. "É muito mais legal quando ninguém espera que você faça um bom trabalho e você vai e consegue fazer algo muito melhor."

No começo do ano, as principais revistas especializadas em F-1 estamparam fotos de Raikkonen, Lewis Hamilton e Fernando Alonso como candidatos a conquistar o título de 2008.

"Tenho certeza de que, se tivesse começado minha carreira como piloto de testes da Ferrari, minha reputação seria completamente diferente", falou Massa, que estreou na categoria na Sauber, em 2002, ano em que marcou quatro pontos e teve como melhor resultado um quinto lugar no GP da Espanha – terminou o Mundial em 12º.

"Por causa do meu primeiro ano, que foi ruim, minha reputação permaneceu ruim por muitos anos", declarou ele. "É verdade que eu era um pouco "louco’ naquela época, mas tinha um carro muito difícil de guiar. E eu era muito novo, talvez até muito novo para começar direto, como fiz."

Agora, em sua sexta temporada como titular na categoria, a terceira na Ferrari, tem recebido elogios de todos que o cercam pela maturidade que tem demonstrado em 2008 – desde seu engenheiro, Rob Smedley, a Luca di Montezemolo, presidente da escuderia italiana. Com sete pontos a menos que Hamilton no Mundial, porém, Massa sabe que só uma vitória ou um segundo lugar no GP Brasil, no próximo dia 2, somados a um mau desempenho de seu adversário, lhe servem para ficar com o troféu inédito.

"Só de chegar à corrida em casa na posição de lutar pelo campeonato já é uma sensação muito boa", disse o brasileiro, que, caso fique com o título, será apenas o segundo piloto na história a vencer um Mundial em seu território – Giuseppe Farina, em 1950, foi o primeiro, ao ser campeão no GP da Itália.

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