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Após um dia de muita tensão, a FIA decidiu, através de seu Tribunal de Apelações, que os pilotos Nick Heidfeld, Robert Kubica (ambos da BMW) e Nico Rosberg (Williams) não usaram, comprovadamente, combustível com temperatura abaixo da especificada pelo regulamento na prova. Com isso, suas posições finais foram mantidas. A decisão da entidade mantém o título mundial com o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari.

A McLaren havia apelado ao tribunal da FIA, pedindo que os três pilotos fossem desclassificados da prova. Caso tivesse sucesso em seu recurso, Lewis Hamilton ganharia três posições, indo do sétimo para o quarto lugar, e ficaria com o título de campeão mundial de 2007.

A decisão da FIA foi cercada de muitas reclamações por parte da Ferrari, que acusou a rival inglesa de cinismo e oportunismo, já que seus pilotos e dirigentes haviam declarado não quererem o título nos tribunais, mesmo após entrarem com o recurso junto à entidade máxima do automobilismo.

Já os ingleses, que sofreram pressões até mesmo de Bernie Ecclestone, o todo-poderoso da categoria, que garantiu que deixaria a F-1 se Hamilton fosse declarado campeão pelo tribunal da FIA, mantiveram a postura de pedir apenas que os fatos da corrida fossem julgados, como se a prova fosse apenas mais uma, e não a prova que decidiria a temporada de 2007.

Confira a íntegra do texto da FIA sobre a apelação da McLaren:

"De acordo com o relatório do delegado técnico, que indicava que a temperatura do combustível dos carros número 9 (Nick Heidfeld), número 10 (Robert Kubica), número 16 (Nick Heidfeld) e número 17 (Kazuki Nakajima) estaria mais de dez graus centígrados abaixo da temperatura ambiente, os comissários se reuniram para considerar se alguma penalidade lhes deveria ser imposta. Tendo analisado as evidências, os comissários decidiram não penalizar nenhum dos carros, pois havia muitas dúvidas tanto quanto à temperatura do combustível de cada carro, quanto sobre a real temperatura ambiente do local da prova.

Tendo ouvido os argumentos de ambas as partes (Ferrari e McLaren), e tendo examinado vários documentos e evidências, o Tribunal decidiu que a apelação feita pela McLaren-Mercedes é improcedente."

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