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A Fifa deu sinais neste sábado de que ainda não desistiu da luta contra a realização de partidas em altitudes elevadas. Em uma conferência da entidade realizada em Zurique, na Suíça, Michel D'Hooghe, membro do comitê médico da Fifa, deixou claro que levará adiante a ideia de proibir jogos de futebol internacionais em cidades como La Paz, na Bolívia, que fica a mais de 3,6 mil metros acima do nível do mar.

"Nós temos uma posição firme sobre a altitude e nós vamos defender ela", garantiu D'Hooghem, que mandou uma indireta ao presidente da Bolívia, Evo Morales, principal defensor dos jogos na altitude. "Se tornou mais algo político do que um problema médico", disse. "Eu não sou um político, sou um médico. Nós temos que tomar conta da saúde dos jogadores e nós vamos fazer isso.

D'Hooghem ainda explicou que a Fifa não tinha desistido da causa no final de 2007, quando tentou proibir a realização de jogos internacionais acima de 3 mil metros. "Nós não adiamos (a decisão) porque não é verdade", afirmou. "Se alguns já tinham jogado na altitude na mesma competição nós não poderíamos dizer que os outros não jogariam", completou, se referindo a Colômbia, que enfrentou a Bolívia em La Paz pela segunda rodada das Eliminatórias.

A ideia da Fifa à época era de que os times precisariam de pelo menos duas semanas de adaptação para jogos acima de 3 mil metros e uma semana para partidas acima de 2.750 metros de altitude. Agora, D'Hooghem promete apresentar na próxima segunda-feira um relatório sobre a questão ao comitê médico da Fifa, que depois será apresentado ao órgão regulador da entidade, em março de 2010.

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