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Gasto público larga em quase R$ 2 bi

A conta direta para os cofres públicos na construção das arenas da Copa-14 vai começar bem perto dos R$ 2 bilhões.

Ontem, em evento promovido pela Câmara Portuguesa de Comércio do Brasil sobre o Mundial, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, disse que quatro cidades já comunicaram que não esperam participação da iniciativa privada: Cuiabá, Manaus, Brasília e Belo Horizonte.

Destas, só a capital mineira ainda não falou quanto pretende gastar. Mas, se ficar na média de outras arenas (R$ 400 milhões), significa que os cofres estaduais vão bancar logo de cara R$ 1,8 bilhão só na adequação dos estádios.

Isso já equivale a praticamente a metade do que foi gasto no Pan de 2007, no Rio. Ou seria suficiente para bancar dois meses do Bolsa Família, o principal programa de assistência social do governo Lula. Ou é praticamente a mesma coisa que a África do Sul vai gastar em todos os seus estádios da Copa de 2010.

"Se o Estado ou município quer investir em construção ou reforma de estádio, isso não é problema nosso (do governo federal). Não podemos intervir ou vetar a atitude do poder local", afirmou o ministro.

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