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Fogueira Éverton na vaga do "indispensável" Dinélson

O meia Éverton e o zagueiro João Paulo devem ser as novidades no Paraná para o clássico. O primeiro com a responsabilidade de substituir Dinélson, grande referência técnica da equipe. O outro, que também será titular na quarta-feira contra o Flamengo, entra na vaga do poupado Daniel Marques para ganhar ritmo de jogo.

"O Éverton foi bem em todas as partidas que participou. Se trata de um jogador diferenciado, jovem, com um preparo físico muito bom. Vamos utilizá-lo aos poucos", disse Zetti, ainda sem confirmar a escalação do garoto de 18 anos. Também brigam pela vaga Joélson, beneficiado por um efeito suspensivo depois de pegar quatro jogos de suspensão em julgamento quinta-feira no TJD-PR, e Vinícius Pacheco.

"O João Paulo é o imediato da posição (defesa) e, diante da ausência do Neguette no próximo jogo (suspenso na Libertadores), é importante dar ritmo a ele", explicou o treinador. (NF)

O técnico Zetti identificou um novo momento para o Paraná a partir da segunda fase do Estadual. Sem viagens longas nas próximas semanas, pretende manter força máxima em ação no campeonato. E só deve mudar de idéia se conseguir chegar à parte final do quadrangular em situação confortável. Para o clássico de hoje, espera que surtam efeito as alternativas treinadas para substituir Dinélson, enquanto torce por uma vitória que ajudaria a recuperar o ânimo do elenco tricolor três dias antes de voltar a campo diante do Fla pela Libertadores.

Você deixará de usar o time reserva a partir de agora?Vamos com o melhor para este jogo. Atuamos agora em Curitiba, o próximo é no Rio de Janeiro. Ou seja, não será uma viagem tão desgastante. Estávamos utilizando duas formações devido às longas viagens, como Calama (Chile) e Maracaibo (Venezuela). O desgaste era muito grande. Agora vamos começar a jogar quarta e domingo, num ritmo que o jogador brasileiro está bem acostumado. O elenco é forte o suficiente para isso, portanto a idéia é dar seqüência e entrosamento à mesma equipe. Lá na frente vemos como ficará.

Na sua opinião o time está dependendo demais do Dinélson e sofre quando ele fica de fora?Não há dúvida de que é um grande jogador, ainda mais pelo ótimo momento que vinha atravessando. Mas sabemos que qualquer um está sujeito a ficar de fora e acho que temos jogadores em condições de suprir a ausência. Cabe a nós trabalhar para encontrar as melhores alternativas.

Uma vitória no clássico ajudaria a dar um impulso para o jogo de quarta-feira contra o Flamengo?Vencer traz a alegria novamente, coisas boas, às vezes os gols passam a sair naturalmente, tudo flui melhor. Eu, particularmente, não aprendi a aceitar a derrota. Principalmente num clássico, que para ser vencido exige concentração e empenho maior de todos.

O aumento da cobrança da torcida e da imprensa atrapalha?Acho muito cedo ainda para levar por esse lado de que a torcida já não está apoiando tanto. Vieram 20 mil pessoas ao estádio no jogo contra o Flamengo e fizeram uma festa maravilhosa. Inclusive os jogadores sentiram muito ter acontecido a derrota diante desse público. No fim os torcedores paranistas com certeza ainda vão vibrar e ter muitas alegrias com o que o time vai lhes proporcionar.

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