Equilíbrio é a palavra que definiu a última temporada da F1, e que deve ser repetida neste ano. Em 2012, o tricampeonato do alemão Sebastian Vettel e da Red Bull veio somente após uma disputa acirrada definida na última prova, o GP do Brasil.
A manutenção do regulamento e os testes da pré-temporada, realizada em Jerez de La Frontera e Barcelona, na Espanha, deixam indicativos de que o título será definido novamente em detalhes.
"Será difícil ganhar um quarto. As outras escuderias farão tudo o que for possível para evitar. Agora tudo começa do zero. Será novamente uma temporada longa, com desafios difíceis", afirma Vettel, que buscará o tetra aos 25 anos.
Para o ex-piloto e comentarista Luciano Burti, a Red Bull que a exemplo do ano passado se poupou nos testes segue como favorita, mas com uma série de desafiantes. "Podemos esperar um ano muito competitivo. Parece que ainda tem vantagem, mas Ferrari, McLaren, Lotus e Mercedes são candidatas a superá-la".
"Quem está melhor esse ano é a Mercedes, que pegou um piloto como o Hamilton, no auge da carreira, e começou bem nos testes, com dois melhores tempos em Barcelona. E a Lotus tende a crescer também. É uma equipe que funciona bem enxuta, e com um piloto excepcional como o Raikkonen", opina o jornalista Flávio Gomes.
Único brasileiro na disputa, Felipe Massa concorda com os elogios à equipe alemã, mas não desconsidera o favoritismo das outras equipes, como a sua Ferrari. "A Mercedes foi muito bem nos testes, pareceu muito rápida, mas a McLaren, a Lotus e a Red Bull também fizeram bons testes. Quanto a nós, estou animado. O carro parece mais estável, fácil de dirigir".
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