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Mecânico da Red Bull prepara os pneus para treino na China: equipe austríaca é mais uma vez o alvo a ser batido | Liu Jin/ AFP
Mecânico da Red Bull prepara os pneus para treino na China: equipe austríaca é mais uma vez o alvo a ser batido| Foto: Liu Jin/ AFP

Brasileiros

Massa e Barrichello se animam

Apesar da desvantagem para a Red Bull, Massa chegou a Xangai empolgado com seu bom desempenho em Sepang, há uma semana, ao terminar em quinto lugar. "Um resultado bom é sempre importante e claro que me dá mais vontade de estar na briga. Sei do que sou capaz", falou o ferrarista.

"Fiz duas boas largadas, tanto na Malásia quanto na Austrália, e na última corrida pude mostrar um ritmo forte. Isso só indica que estamos no caminho certo", completou.

Depois de um fim de semana que classificou como "deprimente", Rubens Barrichello espera ter um carro diferente. "Começamos com outra perspectiva. Na Malásia foi tudo horrível", disse o piloto da Williams. "Uma das coisas que teremos é um assoalho novo, com um escape diferente, meio parecido com o da Red Bull. Pode ser que ele traga resultados, mas só podemos saber na pista", acrescentou.

Xangai - Apesar do intervalo de apenas uma semana entre as corridas na Malásia e na China, Ferrari, Lotus Renault, McLaren e Williams fizeram mudanças em seus carros para tentar diminuir a vantagem da Red Bull, que venceu as duas primeiras provas da temporada com o alemão Sebastian Vettel, atual campeão mundial. As alterações foram testadas nos treinos livres, mas é na sessão classificatória da madrugada deste sábado, às 3 horas (de Brasília), que estarão verdadeiramente à prova.

O grande desafio é diminuir a desvantagem justamente na briga pela pole position. "As diferenças entre os tempos que registramos na classificação e de­­pois da corrida, como vimos em Melbourne [Aus­trália] e Sepang [Malásia], são enormes", diz Fer­­nando Alonso, da Fer­rari. Na última prova o espanhol foi cerca de um segundo mais lento que Vettel no sábado e che­­gou a ser mais veloz no domingo.

As principais equipes enviaram novos componentes da Euro­pa. "Não acredito em grandes saltos em razão de a prova da Malásia ter sido disputada há uma semana, mas a classificação, onde mais precisamos melhorar, nos indicará se avançamos", comenta o brasileiro Felipe Massa, também da Ferrari.

Se Alonso e Massa, bem como o alemão Nick Heidfeld e o russo Vi­­taly Petrov, da Lotus Renault, conseguirem um ritmo que os aproxime das duplas da Red Bull e McLa­ren – carro que tem apresentado o segundo me­­lhor rendimento nas classificações –, a vitória passará a ter mais candidatos. "Não estamos longe em condição de corrida e temos ainda vantagem pela ro­­bus­tez do carro", aponta Alonso.

Outro fator de equilíbrio é a grande possibilidade de a Red Bull não utilizar o Kers (Sistema de Recuperação de Energia Cinética), que armazena energia das freadas para transformá-la em potência.

Existe também um piloto que não está gostando de ser descartado por quase todos da luta pelo pri­­meiro lugar: Mark Webber, companheiro de Vettel. "Apenas não encaixei tudo nesses dois primeiros GPs, mas é questão de curto espaço de tempo, espero que seja já aqui na China que as coisas mu­­dem", analisa o australiano.

O acerto nas mudanças dos carros significará ainda mais emoção na nova Fórmula 1, repleta de pit stops e com mais ultrapassagens. Para a prova na China, além de os pilotos ainda estarem se acostumando aos pneus da Pirelli – que se desgastam facilmente – e aos re­­cursos para ganhar posições, asa traseira móvel e Kers, as equipes ainda trabalham com a possibilidade de chuva no treino classificatório e na corrida.

Ao vivo

Treino classificatório para o GP da China, às 3h da madrugada de sábado (de Brasília), na RPC TV.

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