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O longo e controverso período de Max Mosley à frente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) chegará ao fim na sexta-feira, quando ou o ex- chefe da Ferrari Jean Todt ou o ex-campeão mundial de rali Ari Vatanen assumirão o posto.

Mosley, cuja vida particular se tornou pública no ano passado quando fotos dele numa orgia sexual sadomasoquista foram reveladas por um jornal, declarou apoio a Todt para sucedê-lo no mais importante cargo do automobilismo mundial.

Todt, que também tem o apoio do chefe empresarial da F1, Bernie Ecclestone, entra como favorito na eleição que acontecerá em Paris. Entretanto, alguns sugerem um outro resultado, após uma troca de acusações entre Todt e seu concorrente finlandês nos últimos meses.

Vatanen, ex-parlamentar da União Europeia que tem o apoio das montadoras da F1 inimigas de Mosley, fez uma campanha defendendo a mudança e a transparência na administração do esporte, para fazer um rompimento claro com a era Mosley.

"Nos últimos dois anos nós gastamos mais tempo no campo de batalha do que no bom senso", disse o finlandês após anunciar sua candidatura. "Eu diria que nós precisamos de uma reconciliação."

Todt faz questão de afirmar que não é apenas o candidato de Mosley. "Estou pronto para começar de uma folha branca de papel em todos os níveis", disse o francês ao site autosport.com no mês passado. Os dois candidatos vão se apresentar à Assembleia Geral da FIA antes da votação.

Apesar de o foco estar no futuro, a votação de sexta-feira também vai marcar a partida de Mosley de uma posição que ele ocupa desde 1993, passando pelos anos mais turbulentos da história da F1.

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