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Coloridos

Inscrições nos pneus terão tons diferentes para diferenciá-los:

Chuva: laranja

Chuva(intermediário): azul claro

Duro: prata

Médio: branco

Macio: amarelo

Super macio: vermelho

  • A troca dos pneus pode aproximar Felipe Massa dos adversários em 2011
  • Veja os pilotos que teriam sido desclassificados das corridas do ano passado com a regra dos 107%

Mais paradas nos boxes, per­­da de estabilidade pa­­ra quem não economizar bor­­­racha e equipes quebrando a cabeça atrás de estratégias. Toda essa movimentação tomará conta das corridas de 2011 após a troca da fornecedora de pneus da F1 – saiu a Bridgestone, entrou a Pirelli – e do desenvolvimento de compostos que se desgastam mais.

O pedido de pneus "mais emocionantes" partiu da própria categoria. Porém foi só os pilotos começarem a andar com eles para se perceber que na prática não fizeram sucesso. Ou para desconfiar que a empresa italiana passou um pouco do ponto.

Os P Zero receberam uma enxurrada de críticas nos testes. "São bons apenas para 16 ou 17 voltas. Depois começam a se desgastar e o piloto não tem o que fa­­zer", reclamou o alemão Se­­bas­tian Vettel, da Red Bull, atual campeão mundial.

Para o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, em vez de trazer mais emo­­ção, os pneus amarraram os pi­­lo­­tos. Tomando cuidado com a de­­gra­­dação, ele chegou a dizer que foi "dolorosamente lento" em um dos testes. "Simples­mente não é em­­pol­­­gante", lamentou.

Mas está no próprio boxe do campeão de 2008 um dos maiores defensores dos P Zero, o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, também presidente da Associação das equipes (Fota), que não gostou do que ouviu. "Os pilotos e os times deveriam ser mais cuidadosos ao se expressar. É fácil sair do carro e reclamar, mas nós queremos mais pit stops e carros que briguem com seus pneus em vários estágios da corrida. É parte do show", afirmou, acrescentando que "o desgaste pode apenas ser al­­to porque a aderência quando novo é alta".

O certo é que ocorrerão mais trocas, como deixou claro o alemão Adrian Sutil, da Force India, após uma simulação de corrida. "Ten­­tamos fazer uma estratégia de duas paradas, mas é impossível", contou. Chefe da Mercedes, Ross Brawn faz uma projeção parecida. "Acho que a maioria vai optar por três [paradas]. Se você fizer quatro, então gastou os pneus mais do que deveria", alertou.

O bicampeão Fernando Alonso, no entanto, preferiu minimizar a importância dos planos de corrida, dizendo que "como sempre, o me­­lhor carro vai ganhar o Mundial". Para o espanhol, a estratégia talvez decida apenas uma ou duas corridas.

Seu companheiro de Ferrari, Felipe Massa, que não se adaptou aos pneus da Bridgestone de 2010, comemorou a chance de ser novamente competitivo. "Pelo que vi até agora, não acredito que volte a ter as dificuldades da última temporada", disse o brasileiro. Ele pretende conciliar agressividade e cuidado para extrair o melhor dos P Zero.

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