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Promotor do Mundial de Fórmula 1, Bernie Ecclestone deixou Valência, no domingo, preocupado com o futuro das três equipes anunciadas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para estrear na categoria em 2010: a espanhola Campos, a inglesa Manor e a norte-americana USF1.

Todas se inscreveram na competição depois de Max Mosley, presidente da FIA, ter anunciado o limite orçamentário de cerca de US$ 60 milhões por ano. Como Mosley perdeu a briga com a associação das equipes (Fota), não existe teto de investimento. E com menos de US$ 120 milhões não há como sequer participar da Fórmula 1.

"Nos dias de hoje levantar esse dinheiro não é fácil", reconheceu Flavio Briatore, diretor da Renault e da Fota. "Estamos fazendo o possível para facilitar a entrada dos novos times", completou. John Booth, da Manor, já disse que se soubesse que não haveria o limite de investimento não teria se inscrito.

"Estamos no fim de agosto, alguém viu o projeto desses times? O que sei é que deveriam pagar a primeira parcela do fornecedor de motor (Cosworth) e do da transmissão (XTrac) e ninguém pagou nada até agora", comentou um dirigente, preocupado.

Outra notícia que aumenta a preocupação de Ecclestone é o rumor de que, apesar de ter assinado o Acordo da Concórdia, a Toyota pode rever sua posição e sair da Fórmula 1 antes de 2012. A BMW, por exemplo, já anunciou que deixa a competição no fim do ano.

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