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As críticas sobre a primeira corrida da temporada da Fórmula 1, classificada como monótona, começam a preocupar as equipes da categoria. Nick Fry, dirigente da Mercedes, não ficou animado com o GP do Bahrein tenta que algo deve ser feito pelos times em prol de mais emoções para os torcedores.

Em ano de Copa do Mundo de futebol, a categoria está com dificuldades para atrair novos patrocinadores. Os dirigentes são a favor de mudanças para atrair o interesse dos fãs mesmo com a concorrência. Para eles, as disputas na pista são importantíssimas para isso.

- Será ruim se não agirmos. Todos vimos uma corrida que está longe de ser a mais animada. O que precisamos fazer agora é, internamente, ver o que podemos alterar. Mudanças técnicas são difíceis e caras de se fazer. Acho que deveríamos analisar também o lado esportivo, junto com Bernie Ecclestone e a FIA. O mais importante são os clientes. Eles pagam para vir às corridas ou assistir pela TV. Temos a obrigação de lhes dar um bom show - diz Fry.

Apesar de ser impossível mudar os carros ou os circuitos durante o campeonato, já existem algumas sugestões para melhorar as corridas sem alterações profundas. Uma das maneiras seria mudar as regras de pneus. Banir a obrigatoriedade da troca é uma delas, mas as equipes estudam lutar por um mínimo de dois pit stops por corrida.

"O problema do formato atual das corridas é que você fica em perigo com apenas um pit stop por corrida. Deveríamos considerar fazer duas paradas. Parece ridículo que os mecânicos treinem de forma infernal para apenas um pit", diz Christian Horner, chefe da RBR.

Martin Whitmarsh, chefe da McLaren e atual presidente da Associação das Equipes (Fota), já fez um pedido para que a regra dos pneus seja alterada. A FIA vai estudar a mudança. A Fota deverá organizar uma reunião entre os dirigentes na quinta-feira para discutir o assunto.

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