A Fórmula 1 tem 17 equipes inscritas para a temporada que vem, mas quatro ficarão de fora, já que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), junto com a Formula One Management (FOM), empresa de Bernie Ecclestone, que detém os direitos comerciais da categoria, estipulou um número máximo de 26 carros para o grid de 2010. A última escuderia a anunciar a sua intenção em participar do mundial foi a Superfund, que contaria com o ex-piloto de testes da Honda, Williams e McLaren, Alexander Wurz, como chefe de equipe.
Segundo o site da revista inglesa "Autosport", a Superfund já apresentou à FIA alguns documentos que mostram o estágio avançado do projeto da nova escuderia, que já está em contato com possíveis funcionários. O time, no entanto, descarta qualquer contratação de integrantes antes da divulgação das equipes que disputarão o campeonato do ano que vem por parte da FIA, no próximo dia 12.
"O time está começando de uma plataforma muito sólida, diferente das outras (equipes que solicitaram) inscrições que foram anunciadas. Os times (que já comunicaram o envio da documentação) são antigas escuderias querendo voltar (caso da March e Lola), ou equipes de outras categorias (Prodrive, Campos Meta 1 e Litespeed), que querem chegar à Fórmula 1 por ser o ápice do esporte a motor" declarou Wurz à "Autosport".
A Superfund, empresa de investimentos fundada em 1995 por Christian Baha, já esteve presente na Fórmula 1 patrocinando a equipe Minardi, em 2003 e 2004, e só vê a entrada na categoria possível devido a implementação do teto orçamentário.
"A Superfund é um negócio de bilhões de dólares que vem crescendo muito nos últimos ano, e o Christian Baha enxerga na Fórmula 1 uma ferramenta promocional muito poderosa que apresenta excelente retorno aos investidores em um momento tão difícil do mercado, como o atual. Estamos trabalhando neste projeto com muita seriedade", garantiu o ex-piloto da Benetton.
WhatsApp
Deixe sua opinião