Felipe Massa diz ser mais respeitado na Williams do que era na Ferrari

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No começo de sua segunda temporada no cockpit da Williams, após ter disputado oito campeonatos pela Ferrari, o brasileiro Felipe Massa deixou claro que não sente muitas saudades do tempo em que usava uniforme vermelho. Antes do próximo fim de semana, em que irá disputar o GP da China, em Xangai, o brasileiro elogiou a forma como vem sendo tratado na escuderia de Frank Williams, que deu sinais visíveis sinais de crescimento do ano passado para cá.

Na noite desta quinta-feira, terão início os treinamentos em Xangai, sede do terceiro GP do campeonato de 2015. A primeira sessão de treinos será às 23 horas de Brasília, e a segunda, às 3 horas desta sexta-feira. O terceiro treino será à 1 hora da madrugada de sábado, e o treino classificatório, às 4 horas de sábado. A largada para o GP está marcada para 3 horas de domingo.

Massa, de 33 anos, está na quarta posição do Mundial de Pilotos, com 20 pontos. O líder é o bicampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, com 43 pontos, seguido por Sebastian Vettel, da Ferrari, com 40, e Nico Rosberg, também da Mercedes, com 33.

“O respeito era algo que eu não tinha tanto nos meus últimos anos na Ferrari e que agora eu tenho 100% na Williams. Acredito que tudo seja muito detalhado na Fórmula 1, e então você precisa ser perfeito em todas as circunstâncias”, declarou ele ao site francês www.F1i.com. “Às vezes a gente acredita que o esporte é só um esporte que temos que competir, mas o psicológico e o que você pensa, a maneira como trabalha e a maneira como se sente têm de ser perfeitos.”

Diante dos comentários de PatSymonds, diretor técnico da escuderia, de que ele está cada vez mais à vontade na equipe, Massa acrescentou que sente que a Williams também precisa dele. “Tudo o que a Williams fez entre 2013 e 2014 foi para levar a escuderia ao topo e ficar lá por um bom tempo. Você precisa criar um time para ficar lá e eu posso dizer que sou peça-chave no time, e sinto que a equipe também enxerga desta maneira”, ressaltou.

“Eu me sinto mais automático na equipe, muito melhor. Foi uma grande revolução para todos: para as novas pessoas que chegaram, para aqueles que já estavam lá, mas o método e a mentalidade de trabalho mudaram. Até mesmo para Valtteri [Bottas, o companheiro de escuderia], que conhecia a equipe. Eu era novo, então havia muitas coisas que estava tentando aprender e adaptar. E havia outras que precisávamos mudar e ficaram melhores. Tudo isso faz você ir melhor na pista, e eu me sinto numa forma muito melhor.”

O brasileiro enfatizou que necessita de um carro que seja competitivo, o que já não acontecia com ele na Ferrari. “Preciso de um carro de que eu goste e em que eu me sinta confortável, um carro em que eu possa adaptar ao meu estilo. Mas também eu preciso sentir respeito da equipe”, afirmou Massa, que tem 11 vitórias na F1 e se sente capaz de devolver a Williams ao topo do pódio.