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Um dia após sua "pior corrida no ano", nas palavras de Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, a escuderia italiana tenta recolher os cacos e encontrar explicações para a apresentação sofrível no GP da Espanha, no domingo.

Tendo visto Fernando Alonso assumir a liderança da prova na largada e se manter na dianteira por 17 voltas, o fato de o ferrarista terminar a corrida uma volta atrás de Sebastian Vettel, o vencedor em Barcelona, deixou a equipe desnorteada às vésperas do GP de Mô­­naco, que acontece neste domingo.

A Pirelli, principal culpada pelo quinto lugar de Alonso na visão dos funcionários de Maranello, já que o espanhol perdia cerca de três segundos por volta com os compostos duros, tornou-se agora a maior esperança para uma virada.

Isso porque, depois de uma sequência de cinco provas com pneus duros e macios à disposição, nas próximas três provas – Mônaco, Canadá e Valencia –, a empresa italiana fornecerá os compostos macios, supermacios e médios aos times. "Não entendo por que um pneu ainda mais duro do que o anterior, que se degrada mais e que é pelo menos dois segundos mais lento que o macio", disse Alonso.

Para Domenicali, o momento é de aguardar. "Precisamos manter a calma e esperar para ver como será nosso desempenho nestas três próximas corridas. Aí vamos fazer um balanço da situação", afirmou.

Apesar da situação complicada na classificação – a escuderia ocupa o terceiro lugar no Mundial de Construtores, 110 pontos atrás da líder, Red Bull, e Alonso, o ferrarista mais bem colocado, está em quinto, com 67 pontos a menos que Vettel, o líder –, ninguém admite que o campeonato tenha terminado. "Ainda é cedo para desistirmos", falou Domenicali.

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