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Na base da confiança. É assim que a F1 caminha para o Bahrein após a confirmação por parte da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de que a etapa será realizada na semana que vem, ainda que o país passe por turbulências causadas pelos confrontos entre a população e forças do governo.

Sem muita voz ativa na decisão, restou a equipes e pilotos acatá-la e torcer para que a onda de violência não prejudique o evento, como afirmou o chefe da Red Bull, Christian Horner. "Houve um diálogo aberto entre as equipes, a FIA e os organizadores. Mas no final das contas não são as equipes que decidem, mas a entidade que controla o esporte. Quando você entra no campeonato, é para fazer todas as corridas, pois é um campeonato da FIA. Eles divulgaram um comunicado que é muito claro. Consultaram todas as partes e respeitamos sua decisão. O problema estava sendo a incerteza. Agora todos sabemos que teremos uma corrida no Bahrein semana que vem."

Horner diz acreditar que todos vão encarar a corrida como um final de semana normal. "Vamos fazer o melhor espetáculo que pudermos. A F1 é um show fantástico, a pista de lá é muito boa e é uma das 20 corridas. Pela nossa perspectiva, vamos para lá tentando ser competitivos e vencer."

Pastor Maldonado, piloto da Williams, seguiu na mesma linha. O venezuelano não pretende tomar medidas especiais durante o final de semana. "Minha família vai, como normalmente. Acredito que o GP do Bahrein já estava confirmado faz tempo, mas havia rumores e um pouco de tensão nos últimos dias. Estou feliz de ter uma corrida a mais", afirmou durante o fim de semana do GP da China.

Outro que não vê complicações é Jenson Button, da McLaren. "Vamos para o Bahrein. Simples assim. Não sei o que está realmente acontecendo. Você tem as mídias sociais, conversa com as pessoas, mas tem de confiar em quem tem as informações e é exatamente o que faremos."

Mesmo após a FIA ter assegurado a equipes e pilotos de que a situação é mais tranquila e que não haverá problemas em realizar o GP, existe a preocupação em relação à segurança. "A gente vai ter que confiar nos arranjos que a equipe vem fazendo e torcer para que tudo dê certo", espera Bruno Senna, da Williams.

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