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A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) acha que Pat Symonds, estrategista da Renault, tem maior conhecimento do caso Nelsinho Piquet do que vem demonstrando nas suas declarações. Por isso, a entidade que comanda a Fórmula 1 ofereceu imunidade ao diretor técnico da equipe francesa para que conte maiores detalhes sobre o acidente do piloto brasileiro no GP de Cingapura de 2008.

Segundo o jornal inglês "The Times", a FIA ofereceu o benefício da delação premiada a Pat Symonds, pela qual ele escaparia de punição caso contasse toda a verdade sobre o caso. Com a oferta de imunidade, a entidade espera convencer o estrategista, que trabalha há 17 anos na Renault, a abrir o jogo. "Não menti, mas guardei algumas coisas", teria dito o dirigente em seu depoimento.

Nelsinho acusou Pat Symonds e Flavio Briatore, o chefe da Renault, de terem ordenado que ele sofresse o acidente deliberadamente no GP de Cingapura de 2008. Assim, forçaria a entrada do safety car na pista e beneficiaria a estratégia do outro piloto da equipe, o espanhol Fernando Alonso. A batida do brasileiro realmente foi fundamental para a vitória do piloto da Espanha naquela prova.

"Na presença de Briatore, Symonds me perguntou se eu estava disposto a sacrificar minha participação na corrida para o bem da equipe, fazendo com que entrasse um safety car na prova", disse Nelsinho, em depoimento à FIA. "Symonds me mostrou a curva onde deveria ocorrer o acidente. Nesse local não havia área de escape, obrigando a entrada do carro de segurança", continuou o brasileiro.

Principal alvo da acusação de Nelsinho, por ter sido o responsável pela demissão do piloto brasileiro em julho passado, Briatore nega a suposta farsa no GP de Cingapura de 2008. O diretor da Renault, inclusive, prometeu abrir processo contra a família Piquet por infâmia, calúnia e difamação.

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