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Alguns personagens importantes da Fórmula 1 reagiram nesta quinta-feira à decisão da FIA, anunciada na última segunda, de banir o italiano Flavio Briatore do automobilismo por causa da farsa que ele comandou na equipe Renault durante o GP de Cingapura de 2008. Para Bernie Ecclestone, o promotor da categoria, a pena foi "excessiva". "Acredito que haverá uma revisão da punição", admitiu o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo.

"Tenho conversado diariamente com Flavio. Está na Itália. Se diz traído", contou Patrizia Spinelli, que foi assessora de imprensa de Briatore. O fato é que o dirigente italiano prepara um contra-ataque, para tentar reverter a dura punição que recebeu.

Briatore reúne a documentação solicitada por seus advogados para tentar demonstrar que ele também foi vítima de toda história da farsa, quando o brasileiro Nelsinho Piquet bateu deliberadamente para favorecer a vitória do espanhol Fernando Alonso.

"Foi muito severo. Com certeza, muito severo. No meu ponto de vista, a punição de Briatore foi cruel demais. Não acho que fosse necessário bani-lo, mas eu estava na comissão que decidiu isso, então talvez eu seja tão responsável quanto os demais. Mas, pensando bem, não era necessário bani-lo", disse Ecclestone

Para Ecclestone, o italiano poderia ter sua pena reduzida caso confessasse a participação no escândalo. Mas, segundo o inglês, Briatore agiu de forma errada durante todo o caso. "Ele conduziu toda a questão de um jeito muito ruim. Ele poderia ter dito 'fui pego em flagrante, parecia uma boa ideia naquela hora, e estou arrependido', mas preferiu bater de frente com a FIA", afirmou.

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