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Dois acidentes em um curto espaço de tempo acenderam um alerta no mundo automobilismo. Uma semana depois da morte do britânico Henry Surtees, atingido na cabeça por um pneu que se desprendeu de um outro carro em uma prova de Fórmula 2 em Brands Hatch, na Inglaterra, Felipe Massa passou por uma situação parecida ao receber o choque de uma mola que soltou da suspensão traseira do carro de Rubens Barrichello em um treino classificatório para o GP da Hungria. O sentimento de que algo precisa ser feito para prevenir incidentes similares parece ser consenso, a dúvida é sobre como proceder.

"Neste momento, o mais importante é não reagir exageradamente a certas situações. Foi um incidente muito infeliz. Está sendo iniciada uma investigação e, como sempre, depois de certos acidentes, há algo para aprender", afirmou Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, após visitar Massa no Hospital Militar de Budapeste nesta terça.

Lucas di Grassi, piloto brasileiro da GP2 e amigo de Felipe Massa, tem opinião parecida. Este ano ele também levou um susto ao ser atingido na cabeça pela roda de outro carro em Barcelona. Seu capacete quebrou, mas ele não sofreu nada.

"O automobilismo nunca vai ser cem porcento seguro, mas lógico que sempre dá para melhorar. A introdução do capacete de carbono, que é quase à prova de bala, incluindo a viseira, praticamente salvou o Felipe. Agora tem que ver o que mais dá para fazer, se é possível introduzir algum tipo de proteção a mais para o piloto, que fica exposto no cockpit."

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