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Lewis Hamilton recebe um banho de champanhe do companheiro de equipe, Nico Rosberg, no pódio do GP da Espanha, em Barcelona. O inglês venceu a quarta corrida seguida | REUTERS / Juan Medina
Lewis Hamilton recebe um banho de champanhe do companheiro de equipe, Nico Rosberg, no pódio do GP da Espanha, em Barcelona. O inglês venceu a quarta corrida seguida| Foto: REUTERS / Juan Medina

Confira o resultado final do GP da Espanha:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h41min05s155

2.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 0s6

3.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 49s

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 76s7

5.º - Valtteri BottaS (FIN/Williams), a 79s2

6.º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 87s7

7.º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 1 volta

8.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 1 volta

9.º - Sergio Perez (MEX/Force India), a 1 volta

10.º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 1 volta

11.º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1 volta

12.º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), a 1 volta

13.º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1 volta

14.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

15.º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), a 1 volta

16.º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), a 1 volta

17.º - Adrian Sutil (ALE/Sauber), a 1 volta

18.º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), a 2 voltas

19.º - Max Chilton (ING/Marussia), a 2 voltas

20.º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham), a 2 voltas

Não completaram:

Kamui Kobayashi (JAP/Caterham) e Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)

O inglês Lewis Hamilton enfim assumiu a liderança do Mundial de Fórmula 1, neste domingo (11). O piloto da Mercedes despontou na classificação geral ao bater, mais uma vez, o companheiro Nico Rosberg no GP da Espanha, em Barcelona, e acumular sua quarta vitória consecutiva na temporada. O australiano Daniel Ricciardo da Red Bull, completou o pódio. Felipe Massa terminou em 13.º.

Com seu quarto triunfo em cinco etapas disputadas, Hamilton chegou aos 100 pontos, aumentou seu favoritismo na briga pelo título. Rosberg, que vencera a outra corrida da temporada, perdeu a liderança, mas está na cola do companheiro, com 97 pontos. O terceiro lugar pertence ao espanhol Fernando Alonso, que correu em casa neste domingo, com 49 pontos.

O resultado do GP da Espanha não apenas manteve a hegemonia da Mercedes no ano como também mostrou que a equipe apresentou boas novidades no início da temporada europeia, quando a F1 volta ao velho continente depois das primeiras etapas na Ásia e Oceania. As demais equipes também apresentaram evolução, graças a novos componentes de seus carros, mas seguem sem alcançar o time favorito.

A corrida

Em um circuito que propicia poucas oportunidades de ultrapassagem, a maior esperança da torcida espanhola e dos fãs de F1 era ver uma largada tumultuada, que movimentasse as posições e desequilibrasse a atual hegemonia da Mercedes na temporada. Mas não foi o que aconteceu.

Sem maiores surpresas, Hamilton sustentou a primeira posição, diante da baixa ameaça de Rosberg. Valtteri Bottas surpreendeu e deixou Daniel Ricciardo para trás, conquistando o terceiro posto. Nico Hülkenberg, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen vieram na sequência, sem mudanças. E Massa ganhou uma colocação, aparecendo em oitavo. Vettel, que largou em 15.º, vacilou no início, mas logo obteve duas posições.

Esta ordem sofreu poucas alterações na primeira metade da corrida. Nem mesmo a primeira rodada de paradas nos boxes promoveu mudanças na ponta, apesar da disputa entre Bottas e Ricciardo pelo terceiro lugar. Hamilton mantinha a liderança, ainda que não conseguisse impor boa vantagem sobre o companheiro de equipe, como fizera em outras etapas.

A segunda parte da prova empolgou mais os torcedores em razão das disputas entre os carros da Ferrari e a Lotus de Romain Grosjean. E a nova parada para troca de pneus movimentou o pelotão intermediário, enquanto os carros da Mercedes sustentavam as primeiras posições e Ricciardo garantia o terceiro posto.

Depois de deixar a oitava colocação, Massa voltou em 14.º lugar e começou a fazer boas ultrapassagens. Chegou a figurar em oitavo, mas passou a sofrer com o desgaste dos pneus. Perdeu lugar para Vettel e acabou indo para os boxes para a terceira e última parada, voltando com pneus novos. A terceira parada o lançou novamente para o pelotão intermediário e, de lá, não conseguiu sair. Acabou terminando somente em 13.º.

O alemão, que sofreu com diversos problemas no carro durante os treinos, fazia grande corrida. Exibindo forte ritmo, deixou os rivais do pelotão intermediário para trás e se aproximou dos primeiros colocados. Apareceu em quinto e, mesmo fazendo uma terceira parada, deixou Alonso, Raikkonen e Bottas para trás, fez uma das voltas mais rápidas da prova e cruzou a linha de chegada em um surpreendente quarto lugar, após largar em 15.º.

Enquanto Vettel fazia uma corrida de recuperação, Hamilton e Rosberg esquentavam a disputa nas voltas finais depois da segunda parada de ambos os pilotos. O inglês parou primeiro e colocou pneus duros, na volta 44. Na sequência, na 46.ª, o alemão apostou nos médios, mais macios portanto e menos resistentes.

A estratégia, contudo, deu resultado para o alemão. Ele passou a se aproximar do companheiro, reduzindo a diferença de quase quatro segundos para menos de um na volta final. Mesmo vendo a aproximação do companheiro e rival, Hamilton não se abalou. Ele sustentou a liderança e cruzou a linha de chegada em primeiro pela quarta vez neste ano.

A próxima etapa da Fórmula 1 será o tradicional GP de Mônaco, nas ruas de Montecarlo, no dia 25.

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