Ao contrário do perfil dos promotores das últimas nações que passaram a fazer parte do campeonato, os responsáveis pelo GP da Índia de Fórmula 1, com largada prevista para amanhã, às 7h30 (de Brasília), não contaram com investimento estatal. O que é um imenso desafio, pois além dos altos custos com o projeto e construção do autódromo, devem bancar as despesas de promoção e organização do evento e, principalmente, pagar a elevada taxa do promotor, cobrada pela Formula One Management (FOM), de Bernie Ecclestone.
"Investimos até agora US$ 200 milhões [R$ 360 milhões] no autódromo e no necessário para trazer a Fórmula 1 para a Índia", disse Sameer Gaur, principal executivo da Jaypee Sports International Limited, empresa responsável por inserir o país no Mundial. Nesses US$ 200 milhões está incluído o pagamento estimado de US$ 35 milhões (R$ 63 milhões) à FOM. Nos próximos quatro anos será esse o valor a ser recolhido só para a Fórmula 1. "Estimamos que em três edições da prova vamos começar a recuperar o investimento", explicou Gaur.
Apesar de não participar com dinheiro na chegada da Fórmula 1 à Índia, o indiano Vijay Mallya, milionário sócio da equipe Force India, teve papel fundamental nas negociações. "O importante não é apenas trazer a Fórmula 1 para cá, mas desenvolvermos o esporte a motor no país. Considero impossível não existir um Lewis Hamilton nos nossos 1,2 bilhão de habitantes", afirmou. E completou, depois, na coletiva: "Temos é de desenvolver meios para descobri-lo, só isso, e estamos lançando essa caçada aqui".
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GP da Índia, às 7h30 (de domingo), na RPC TV.
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