A FIA emitiu comunicado no início da noite em Mônaco (período da tarde no horário de Brasília) informando que o piloto mexicano Sergio Perez, de 21 anos, da equipe Sauber, apresenta condições estáveis, está consciente e é capaz de conversar.
Os médicos do Hospital Princesa Grace, em Mônaco, diagnosticaram uma concussão, mas nenhum lesão óssea ou neurológica foi detectada nos exames clínicos e de tomografia realizados. Suas condições foram definidas como "otimistas". A equipe médica que o assistiu decidiu mantê-lo sob observação durante a noite no hospital.
A assessoria da Sauber já comunicou, também, informalmente, que Perez não vai disputar amanhã o GP de Mônaco. Correrá apenas com o japonês Kamui Kobayashi, 13.º colocado no grid.
Perez sofreu o acidente durante a classificação, na última parte, no Q3, que reúne apenas os 10 mais velozes. Na freada depois do túnel, perdeu o controle do carro, colidiu contra o guardrail interno e seguiu reto, chocando-se na barreira de material absorvente que envolve um inoportuno canteiro de árvores existente há décadas na reduzida área de escape. Os pilotos atingem naquela freada velocidades superiores a 300 km/h.
Neste sábado, as reações da classe contra a presença do temido canteiro de árvores cresceram bastante. Jenson Button, da McLaren, pediu mudança já para 2012. "Sei o quanto dói esse tipo de acidente naquela zona". Em 2003, ele bateu no treino livre de sábado, numa condição semelhante e, como Perez, não pode disputar a corrida. Mark Webber, ex-diretor da associação dos pilotos, disse: "Está mais do que na hora de sentarmos para discutir a questão".
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