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Autódromo de Sochi, na Rússia, que será inaugurado no treino-livre de sexta-feira | EFE
Autódromo de Sochi, na Rússia, que será inaugurado no treino-livre de sexta-feira| Foto: EFE

No novíssimo paddock do autódromo de Sochi o clima ainda mistura tristeza e choque por conta do grave acidente sofrido por Jules Bianchi no GP do Japão, há apenas três dias.

Mas, como a 16ª etapa do Mundial de Fórmula 1 será disputada já neste domingo (12), a partir das 8h (de Brasília), funcionários do circuito e membros das equipes trabalham freneticamente para acertar os últimos detalhes e deixar tudo pronto para a realização do primeiro GP da Rússia de F-1.

O circuito, que será inaugurado oficialmente nesta sexta-feira (10), a partir das 4h (de Brasília), quando acontece o primeiro treino livre, custou aos cofres do governo russo cerca de US$ 200 milhões (cerca de R$ 489 milhões).

Construído nos arredores do Parque Olímpico, que recebeu os Jogos de Inverno no início do ano, impressiona pelas instalações modernas e pela funcionalidade de paddock. Com 5.872 m, será o 72º circuito a receber uma etapa da principal categoria do automobilismo.

E, como já havia sido alertado pela FIA no último final de semana, o forte esquema de segurança armado pelos russos causou várias filas na entrada do autódromo nesta quarta-feira (8). Todos precisavam passar por detectores de metais e ter seus pertences examinados no raio-x. Celulares e computador atinham de ser ligados para provar que estavam funcionando.

Mas apesar da ansiedade dos russos para enfim abrigar a F-1, com quem tem contrato assinado há quatro anos, o estado de saúde de Bianchi, que permanece internado no Hospital Geral de Mie, em Suzuka, com uma lesão axonal difusa em seu cérebro, foi um banho de água fria para os organizadores da prova.

Na garagem da Marussia, nesta terça (7), os mecânicos trabalhavam normalmente na montagem dos dois carros apesar de rumores de Max Chilton será o único piloto da equipe neste final de semana -até a conclusão deste texto, a equipe não havia confirmado se Bianchi terá substituto ou não.

Como se não bastasse, a equipe, que é bancada por investidores russos e leva o nome da montadora russa Marussia Motors, ainda teve outra má notícia nesta terça (7). Sua equipe satélite, que disputa o campeonato da GP3, uma das categorias de acesso para a F-1, não disputará a corrida deste final de semana depois que seus equipamentos não chegaram a tempo a Sochi.

O time, no entanto, fez questão de dizer que o episódio nada tem a ver com o acidente de Bianchi. "Infelizmente a Marussia Manor Racing não correrá neste final de semana por razões comerciais.Gostaríamos de deixar claro que a não-participação no evento de Sochi não foi influenciada de maneira alguma pelos acontecimentos do ultimo final de semana em Suzuka", declarou a equipe em comunicado.

Apenas alguns pilotos estiveram no circuito nesta terça (7), mas apenas para verificar as instalações, como foi o caso de Marcus Ericsson, da Caterham, e Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, que percorreu o traçado com um Segway.

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