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A equipe Williams vai continuar a desenvolver o sistema de recuperação de energia cinética, conhecido como Kers, na próxima temporada, apesar de outras escuderias da Fórmula 1 terem concordado em aposentar a tecnologia.

O sistema Kers recupera a energia gerada pelos freios e a armazena para dar aos pilotos um pico de potência extra com um simples apertar de botão.

A McLaren e a Ferrari venceram corridas nesta temporada com carros equipados com o Kers, mas a Williams ainda não desenvolveu o seu a contento.

"Sempre apoiamos totalmente o uso do Kers", disse o diretor técnico Sam Michael em entrevista dias antes do Grande Prêmio de Cingapura do próximo fim de semana.

"Dadas as pressões ambientais e de sustentabilidade que a F1 irá enfrentar no futuro, o Kers é um passo positivo para o esporte", acrescentou.

A Ferrari disse em julho ter interrompido o desenvolvimento de seu sistema, enquanto a Fota (Associação das Equipes de F1) concordou em eliminar o Kers em 2010 como parte de um acordo de corte de custos.

Entretanto, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) manteve o Kers no regulamento de 2010 e continua comprometida com a tecnologia.

Como as paradas de reabastecimento serão proibidas a partir do ano que vem, a questão da eficiência de combustível vai ser tornar muito mais importante.

Patrick Head, co-proprietário da Williams, disse que sua equipe é a única que votou pela manutenção do Kers em uma reunião técnica em agosto.

"A posição da Fota tem a ver com o acordo voluntário das equipes que fazem parte dela", disse ele. "Pessoalmente acho que é uma decisão ruim, acho que o Kers está se tornando uma opção interessante."

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