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São Paulo - Em sua primeira entrevista coletiva como ex-piloto, uma das primeiras perguntas que Michael Schumacher teve que responder foi se ele poderia voltar à F-1 no futuro. "É engraçado. Durante o ano, me perguntaram várias vezes se eu já havia tomado a decisão sobre o futuro. Decidi e anunciei. Agora, já há questões a respeito de uma volta...", disse ele, sem aparentar emoção.

Aliás, todas as suas declarações foram em um tom bastante sereno. Sem lágrimas ou falas com a voz embargada, o que soaria estranho no último dia de trabalho de um mito do esporte – se este não tivesse se notabilizado justamente pela frieza.

A entonação para falar que nunca sonhara que um dia fosse capaz de tantos feitos, foi a mesma que o recordista usou na protocolar declaração de parabéns ao espanhol que o superou na luta pelo título. Talvez por não saber se o adeus lhe trazia satisfação ou tristeza. "É uma mistura de sensações."

A diferença por encarar seu último GP ele sentiu ao ser premiado por Pelé, minutos antes da largada e quando gesticulou para um retardatário que atrapalhava sua escalada pelo pelotão. O ex-jogador de futebol revelou que o piloto lhe confessou estar um pouco nervoso por chegar ao fim da carreira.

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