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Sobreviver no deficitário mundo da bola. Ao mesmo tempo, montar um time forte, capaz de fazer frente aos grandes de Curitiba. Foi juntando esses objetivos aparentemente antagônicos que os presidentes de Galo Maringá, Marcos Faleiro, e da Adap, Adílson Batista, resolveram repetir o que fizeram Pinheiros e Colorado em 1989, quando deram origem ao Paraná Clube. Depois de quase um ano avaliando prós e contras, eles decidiram unir forças, criando o Adap-Galo Maringá. A fusão tem como promessa de sucesso a mescla de tradição, torcida e infra-estrutura do Maringá, sede do novo clube, com a competência administrativo-esportiva mostrada pelo ex-representante de Campo Mourão nas últimas temporadas – é o atual vice-campeão.

Para o gerente de futebol da Adap, Luís Chanceler, a mudança de sede era fundamental para o futuro do clube. "Campo Mourão já não comportava mais o tamanho da Adap. Se repetíssemos em 2007 a boa campanha do Paranaense deste ano, novamente não poderíamos jogar lá porque o estádio é muito pequeno", conta, também citando a falta de apoio da Prefeitura. Na final do Estadual, o time precisou mandar seu jogo contra o Paraná justamente em Maringá. "É uma cidade maior, com estrutura adequada para nossas pretensões", finaliza.

Do lado maringaense, a medida é vista com mais gravidade, como uma questão de sobrevivência. "Tocar o futebol é caro, principalmente para quem honra com todos os seus compromissos. Resolvemos nos unir para não parar com o futebol", relata o presidente Marcos Faleiro, que manterá o cargo na nova associação esportiva. "Unimos os orçamentos para montar um time competitivo diminuindo os custos para cada lado", explica.

A primeira competição do Adap-Galo Maringá deve ser o Estadual 2007 (veja matéria nesta página). A tabela, com os dois times incluídos, já havia sido divulgada pela entidade, mas o novo Alvinegro – as cores e o uniforme do Maringá serão mantidos – herdaria o calendário então programado para a Adap. No visual do time, apenas uma mudança: o distintivo do Galo passará a exibir também a palavra Adap.

Além dos detalhes jurídicos para a consolidação do novo time, a fusão exigirá uma avaliação minuciosa dos elencos para formar o grupo que será treinado por Itamar Bernardes. Adílson Batista ocupará o cargo de diretor executivo, responsável direto pelo futebol do caçula estadual.

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