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Leonel Messi em ação durante partida da Argentina contra o Paraguai pela Copa América | Osvaldo Villarroel/EFE
Leonel Messi em ação durante partida da Argentina contra o Paraguai pela Copa América| Foto: Osvaldo Villarroel/EFE

Em jogo de tempos distintos neste sábado no estádio La Portada, em La Serena, a Argentina saiu na frente abrindo dois gols de frente, mas cedeu empate ao Paraguai em 2 a 2, no encerramento da primeira rodada do grupo B da Copa América, que tem o Uruguai como líder.

Na etapa inicial, com o adversário fechado no campo de defesa, Sergio Agüero abriu o placar aos 29 minutos, e Lionel Messi ampliou, de pênalti, aos 34, quebrando jejum de cinco jogos sem marcar na competição continental - a última vez foi na semifinal de 2007, na vitória sobre o México.

Depois do intervalo, os paraguaios se soltaram mais e conseguiram descontar aos 14 minutos, com o atacante Nelson Haedo Valdez. A vantagem mais curta empolgou os ‘albirrojos’, que ficaram perto do empate em pelo menos três oportunidades. Aos 43, o Lucas Barrios, que havia entrado em campo aos 33, anotou o gol de empate.

Os vice-campeões mundiais voltarão a campo na próxima terça-feira às 20h30 (horário de Brasília), para encarar clássico com o Uruguai, que mais cedo bateu a Jamaica por 1 a 0, em novo compromisso marcado para acontecer em La Serena.

O próximo desafio dos paraguaios será justamente contra a seleção da América Central, em Antofagasta, também daqui três dias, mas às 18h (horário de Brasília).

Para hoje, a ‘Albiceleste’ perdeu o lateral-direito Zabaleta, por lesão. O jogador do Manchester City acabou substituído por Roncaglia. Romero, que se recuperou de problema no ombro foi para o jogo, assim como Agüero, que levou a melhor em disputa para fazer a função de centroavante.

Na seleção paraguaia, do volante Victor Cáceres, do Flamengo, a surpresa apresentada pelo técnico argentino Ramón Díaz foi a presença do goleiro Anthony Silva, que ganhou a posição do veterano Justo Villar, que não chegou ao Chile no melhor da forma física.

Como era de se esperar, o duelo começou com a ‘Albirroja’ completamente encurralada no campo de defesa, enquanto os vice-campeões mundiais tentavam agredir. A forte marcação, no entanto, fez com que nos dez primeiros minutos não houvesse chute a gol dos dois lados.

O primeiro lance de perigo da partida aconteceu somente aos 13 minutos, quando Di María, do lado direito do campo, cobrou escanteio com muita força e deu um susto no goleiro rival, que socou a bola pela linha de fundo para impedir um gol olímpico.

A blitz argentina seguiu e, aos 17, Messi quase balançou as redes, aos escorar bola, na altura da marca do pênalti, após chute forte de Mascherano da entrada da área, deixando o grito do torcedor, maioria do estádio La Portada, ainda mais preso na garganta.

A explosão ‘albiceleste’ veio aos 29 minutos do primeiro tempo, quando o ex-cruzeirense Samudio venceu disputa com Messi, mas recuou bola errada, entregando o ouro para Agüero, que tirou de Silva na corrida e tocou sutilmente para abrir o marcador.

O Paraguai mal teve tempo para se recuperar do gol sofrido e aos 34 minutos, o árbitro colombiano Wilmar Roldán marcou pênalti em jogada de Di María com Samudio. Messi foi para a cobrança e converteu, ampliando o placar para 2 a 0.

O segundo tempo teve como primeiro protagonista o meia-atacante paraguaio González, que substituiu Ortíz no intervalo. Logo no primeiro minuto, o jogador do Basel recebeu amarelo ao fazer falta em Di María. Instantes depois, ele repetiu a dose em cima do mesmo argentino mas, apesar dos apelos dos adversários, não foi expulso.

O jogo parecia transcorrer com panorama semelhante ao da etapa inicial, com os vice-campeões mundais mantendo a posse de bola. Aos 12 minutos, após rápida tabela, Pastore serviu Messi dentro da área, e o camisa 10 bateu cruzado, parando na defesa de Silva.

Os paraguaios, no entanto, começaram a mudar a história do duelo aos 13 minutos, primeiro em chute de Santa Cruz, que parou em defesa de Romero. Na sequência, Valdez finalizou ainda melhor e venceu o goleiro argentino, reduzindo a vantagem no placar.

Messi mostrou seu incômodo com o placar e logo fez de tudo para marcar de novo, enfileirando a defesa e o goleiro, mas finalizando à esquerda da meta. Silva foi o responsável por parar o ataque argentino aos 21, quando Pastore recebeu livre na direita da área e bateu forte, perdendo chance clara.

Quatro minutos depois, após erro infantil de Di María, González bateu cruzado para o meio da área, e Veldez quase acertou, de letra, o gol. Víctor Cáceres ainda se esticou todo, mas não conseguiu tocar na bola e empatar o placar.

A resposta argentina veio no lance seguinte, quando Agüero puxou contra-ataque, serviu Di María na esquerda. O jogador do Manchester United fuzilou, em finalização que cruzou toda a pequena área, que Messi tentou escorar para as redes, mas sem ter sucesso.

O jogo entrou em “modo frenético” no segundo tempo, e aos 31 minutos foi a vez de Samudio deixar o Paraguai muito perto do empate. Após receber belo passe de Santa Cruz, o lateral acertou chute certeiro, que parou em defesa de Romero.

A insistência dos atuais vice-campeões da Copa América foi premiada aos 43 minutos, justamente com um jogador nascido na Argentina, Lucas Barrios, que havia entrado pouco antes no lugar de Santa Cruz. O atacante pegou sobra na área e bateu forte para igualar o placar a provocar a primeira grande zebra da Copa América.

Ficha técnica

Argentina: Romero; Roncaglia, Garay, Otamendi e Rojo; Mascherano, Banega (Biglia) e Pastore (Tévez); Messi, Agüero (Higuaín) e Di María. Técnico: Gerardo Martino.

Paraguai: Silva; Marcos Cáceres, Da Silva, Aguilar e Samudio; Ortigoza, Víctor Cáceres, Ortíz (González) e Bobadilla (Benítez); Valdez e Santa Cruz (Barrios). Técnico: Ramón Díaz.

Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia), auxiliado pelos compatriotas Alexander Guzmán e Cristian de la Cruz.

Gols: Agüero e Messi (Argentina); Valdez e Barrios (Paraguai).

Cartões amarelos: Roncaglia e Otamendi (Argentina); Aguilar, Ortíz e González (Paraguai).

Estádio: La Portada, em La Serena (Chile). EFE

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