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Enterro de Assis contou com a presença de ex-colegas de Atlético e do atual presidente do Fluminense, Peter Siemsen | Cesar Machado / Gazeta do Povo
Enterro de Assis contou com a presença de ex-colegas de Atlético e do atual presidente do Fluminense, Peter Siemsen| Foto: Cesar Machado / Gazeta do Povo
  • O presidente do Fluminense Peter Siemsen veio para as despedidas de Assis
  • O ex-meia atleticano Nivaldo Carneiro compareceu ao enterro do amigo Assis com quem foi campeão paranaense em 1982 e terceiro colocado no Brasileirão de 1983
  • Um helicóptero mandou pétalas de rosas no enterro de Assis
  • Amigos e familiares carregam o caixão do ex-atacante de Atlético e Fluminense
  • O presidente do Flu veio ao enterro carregando uma camisa personalizada com o nome do craque

O ídolo do Atlético e do Fluminense, Assis, 61 anos, foi enterrado, no final da tarde desta segunda-feira (7), no cemitério Água Verde, em Curitiba. Dezenas de amigos, familiares e torcedores dos dois clubes se despediram dele antes do sepultamento. Assis faleceu no domingo (6) durante tratamento de uma doença renal crônica. É o segundo ídolo do Atlético e do Fluminense que morreu em pouco mais de um mês. Há 43 dias morreu Washington, que formou a famosa dupla conhecida como Casal 20 na década de 1980.

O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, também compareceu ao enterro. "A perda é grande. Havíamos perdido Washington, a outra parte do Casal 20. É o maior ídolo da minha geração e uma grande pessoa. Convivi bastante com ele e ganhei um amigo. Era simples, simpático, atendia todo mundo. Não é fácil achar uma pessoa como ele. Assis está eternizado em nossos corações", afirmou Siemsen.

O ex-jogador do Atlético e comentarista Nivaldo Carneiro ficou surpreso ao saber que Assis passava por um tratamento médico. "Ele era discreto até nisso", disse. Carneiro jogou com Assis no Atlético, entre 1981 e 1983. "Encontrei com ele há 40 dias. Estava alegre, como sempre. Ele e o Washington deram uma nova vida ao Atlético. Vínhamos de um ano difícil em 1980 e, quando eles chegaram, as coisas se encaixaram. Time era compacto, muito confiante com eles", contou Carneiro.

Tristeza e alegria

A tristeza em perder Assis e as recordações alegres do jogador fizeram que o torcedor pó-de-arroz Roberto Pereira, 32 anos, adiasse a volta para o Rio de Janeiro ao saber que seu ídolo havia morrido em Curitiba. Morador da capital fluminense, Pereira passava alguns dias em Curitiba como turista. Voltaria neste domingo (6), mas resolveu ficar. "Para mim foi um baque. Vim a passeio e adiei a volta quando soube. Foi o maior ídolo da minha infância", comentou Pereira, abraçado a uma bandeira do Fluminense.

Homenagens

Além das homenagens do filho Gustavo, Veridiana e da esposa Ani, Assis recebeu uma chuva de pétalas de rosa na despedida dos amigos. Um helicóptero sobrevoou ao enterro após as palavras dos familiares. Da aeronave várias pétalas foram jogadas durante o enterro. Paulistano de nascimento, Benedito Assis da Silva começou a carreira em 1975, no São José (SP). Seu futebol ganhou projeção no São Paulo, onde jogou em 1980 e 1981, após passagens em outros clubes do interior paulista.

O adeus a Assis

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