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Absolvido

O goleiro Rodolfo foi absolvido por unanimidade ontem no Su­­perior Tribunal de Justiça Des­­portiva por causa do segundo exame antidoping positivo para cocaína na Série B – feito após o jogo com o Ceará, em Fortaleza, no dia 23 de junho. Ele havia sido punido com dois anos de suspensão pelo resultado positivo após a partida com o CBR, em Maceió, 14 dias antes. Os auditores entenderam que se tratava de um só fato. Rodolfo admitiu ser dependente químico e está internado em uma clínica de reabilitação.

Depois de ampliado temporariamente, o Ecoestádio tem se consolidado como a casa do Atlético enquan­­to o clube espera o fim das obras na Arena. O Furacão começou a temporada jogando na Vila Capanema e teve uma passagem por Paranaguá, mas encontrou no Jan­­gui­to Malucelli um espaço que motiva o torcedor a comparecer e empurrar o time de volta à elite. Prova disso está nos 6.005 torcedores (5.415 pagantes), que estiveram sábado no jogo com o Ceará, e que bateram o recorde de público do estádio.

Em três jogos na volta ao Eco­­es­­tádio – o time fez outras três partidas no local durante o Paranaense –, o Atlético atingiu a média de 4.130 torcedores pagantes, o que representa uma arrecadação média de R$ 45.466,67. Isso mesmo com dois jogos no meio da tarde em pleno dia útil (Boa e CRB). "A volta para Curitiba, depois de passar um tempo em Paranaguá, somada à melhora técnica do time, com certeza é o que fez o público comparecer em maior número no Ecostádio", opinou o diretor de marketing do Atlético, Mauro Holzmann.

A tendência é de que essas médias no "novo" Janguito aumentem ainda mais, já que a capacidade total, de 10 mil pessoas, ainda não foi utilizada. "Nós estamos mantendo uma reserva de segurança para garantir o conforto e evitar problemas", indicou o diretor atleticano, falando sobre o uso de apenas seis mil lugares. Para os próximos jogos, Holzmann adiantou a liberação para oito mil torcedores no Ecoestádio.

Dos três espaços ocupados pelo clube em 2012, o que teve as melhores médias de público e renda ain­­da é a Vila Capanema. Fo­­ram 13 jogos disputados no reduto do Paraná. Desses, dois clássicos com o Coritiba [um deles pela final do Paranaense], e quatro apresentações pela Copa do Brasil, o que aumentou a média de pagantes no estádio: 4.317 pessoas, para R$ 65.534,00 por partida. Ainda assim, o Furacão teve prejuízo nesse período, já que teve de desembolsar R$ 50 mil no aluguel do Durival Britto.

No Gigante do Itiberê, em Paranaguá, o Atlético disputou, em dois meses e meio, nove partidas. Teve as piores médias do ano. Foram 2.419 torcedores pagantes por apresentação, o que gerou arrecadação de R$ 41.043,33 por jogo.

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