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Gramado da | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Gramado da| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A vitória por 3 a 0 do Atlético sobre o Flamengo , neste domingo (29), marcou o último jogo na Arena da Baixada com grama natural. O piso será trocado por grama sintética a partir do dia 15 de dezembro.

A previsão é que a obra dure dois meses. Caso se confirme, o Furacão faria a estreia no novo terreno pela Copa Sul-Minas, diante do Criciúma, dia 18 de fevereiro. Especula-se que a alteração custe R$ 1,5 milhão – o clube não revela quanto pagou.

O Rubro-Negro assinou com a empresa GV Group para realizar a mudança. O material é fabricado pelo grupo italiano Italgreen e será instalado pelos portugueses da Global Stadium. O grupo foi responsável por instalar o campo sintético do Novara, da Série B da Itália.

A mexida suscitou polêmica nas eleições do Furacão, marcadas para 12 de dezembro. A chapa Atlético de Novo – que faz oposição ao grupo situacionista CAPGigante – contesta o momento em que a decisão foi tomada e cogita entrar na Justiça para barrar a instalação.

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“É prematuro. Pode ser que daqui a alguns meses cheguemos à conclusão de que a grama é boa, mas temos de aumentar o debate”, diz o advogado Henrique Gaede, candidato ao Deliberativo pela chapa.

A justificativa do Atlético para inaugurar o conceito entre clubes da Série A do Brasileiro é o custo e dificuldade de manutenção da grama natural do Joaquim Américo. “Não há condições físicas de termos um gramado natural decente”, escreveu o presidente Mario Celso Petraglia, no Twitter.

Engenheiro agrônomo responsável pelo terreno, Ernesto Siqueira diverge do cartola: “É plenamente possível ter um gramado em boas condições. Com o teto retrátil e o auxílio da iluminação artificial dá para controlar a umidade. Basta manutenção”.

O gramado natural será desmanchado com apenas dois anos de utilização. Foi totalmente trocado para a Copa do Mundo de 2014. A manutenção gira em torno de R$ 200 mil mensais, incluindo o gasto com a iluminação artificial, sistema de alta tecnologia importado da Holanda, avaliado em R$ 2 milhões, que perde utilidade com o piso sintético.

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