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O consenso no vestiário do Atlético após a goleada sofrida para o Botafogo, ontem, é de que faltou concentração desde o início da partida disputada no Maracanã. O foco, ao invés de estar no presente, já estava no futuro. Involuntariamente, o Brasileiro ficou de lado por causa do pensamento na primeira parte da decisão da Copa do Brasil, quarta-feira, às 21h50, contra o Flamengo, na Vila Capanema.

"A gente sabe que é difícil desligar a chave e talvez tenha sido por isso que deixamos essa péssima impressão", explicou o atacante Roger, que entrou no segundo tempo no lugar de Éderson. Assim como todo o time, o centroavante teve atuação apagada.

"Nós já nos cobramos porque tem de ser cobrado. Uma equipe que está brigando longe [pela Libertadores] não pode perder dessa forma, jogar dessa forma e tomar esse placar elástico. Conversamos, o [Vagner] Mancini passou para nós [sua cobrança]. Talvez a concentração já estava na Copa do Brasil e não estávamos conseguindo ver", emendou o camisa 88.

O próprio técnico admitiu que faltou foco no jogo do Nacional. Para ele, o Atlético foi moroso, correu a 60 km/h, enquanto o adversário disparava a 120 km/h. "O vestiário foi muito mais tenso hoje [ontem], muito mais cobrança do que outra coisa", falou Mancini. "Alguns jogadores tiveram atitude bem diferente do que temos visto. Isso pode até ser usado [como motivação] na quarta porque temos de entrar em campo de forma diferente", pediu.

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