A torcida que emocionou a delegação do Atlético na saída de Curitiba, ontem, também promete comover o time hoje no Maracanã. Com o maior contingente de fãs longe de casa desde a final da Libertadores, em 2005, quando teve de mandar o primeiro jogo contra o São Paulo em Porto Alegre, o Furacão terá ânimo extra na busca pela inédita conquista da Copa do Brasil.
Em meio a mais de 60 mil flamenguistas, 6.500 fanáticos atleticanos que viajaram para ver o time de perto no Rio. "É uma oportunidade única. Não poderia deixar de vir. Não consegui assistir à primeira partida, então vim apoiar aqui", explica o autônomo Almir Moraes, 29 anos.
Sem conseguir hospedagem para duas noites na capital fluminense, Moraes irá emendar o término do duelo com a ida ao aeroporto. Passará a noite lá por uma boa causa, garante ele, que gastará cerca de R$ 800 com a ingresso, alimentação e viagem. "Mesmo com o estádio cheio, acho que é possível vencermos. Já ganhamos uma vez lá", emenda ele, fazendo referência ao 4 a 2 do Brasileiro.
No Maraca Hostel, albergue com apenas três meses de funcionamento onde Moraes bateu à porta para passar a noite da véspera da decisão, a taxa de ocupação está completa. "Com 80% de torcedores de Curitiba", garante a gerente Thatiana Castro, 25 anos. "Assim que saíram os finalistas, começamos a receber vários e-mails e telefonemas. Achei estranho ter tantos pedidos para o mesmo dia. Foi uma loucura. Só depois que me liguei que era a data final", diz Thatiana, torcedora do Flamengo.
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