• Carregando...
Jogadores atleticanos cansaram de comemorar na vitória por 6 a 1 sobre o Náutico neste domingo na Arena Joinville | Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
Jogadores atleticanos cansaram de comemorar na vitória por 6 a 1 sobre o Náutico neste domingo na Arena Joinville| Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo

FICHA TÉCNICA: Veja o lance a lance de Atlético 6 x 1 Náutico

O Atlético conquistou a maior goleada do Brasileirão 2013, 6 a 1 sobre o lanterna Náutico, neste domingo (24), na Arena Joinville, e retomou a vice-liderança do Brasileirão. Até então, os maiores placares haviam sido 5 a 0 - feitos pelo Cruzeiro sobre o Goiás na primeira rodada e pelo Atlético-MG também em cima do saco de pancadas Náutico na 32.ª.

O resultado amplo garantiu ao Rubro-Negro a segunda colocação na tabela - importante por dar vaga direta na Libertadores. O time foi a 61 pontos, mesma marca do Grêmio, que empatou por 1 a 1 com a Ponte Preta fora de casa neste domingo, mas leva ampla vantagem no saldo de gols justamente por causa do placar elástico em Joinville (13 a 6). O Atlético saiu na frente na etapa inicial, com gols de Zezinho aos 25 e Paulo Baier aos 27 minutos. No retorno do intervalo, logo no minuto inicial, o Timbu diminuiu com Tiago Real. Porém o Furacão não demorou para voltar a marcar e chegar à goleada. Felipe, que havia começado na lateral direita e passou para o meio de campo ainda no primeiro tempo, fez 3 a 1 aos sete. Aos 15 o artilheiro Éderson, de pênalti, chegou ao seu 18.º gol no campeonato. Felipe voltou a marcar aos 27 e o zagueiro Cléberson, voltando ao time após muito tempo, fechou o placar aos 26.

O Rubro-Negro ganha moral para a final da Copa do Brasil, quarta-feira (27), contra o Flamengo, no Maracanã. Precisa vencer o adversário carioca por qualquer placar ou empatar com dois gols ou mais para conquistar o título inédito.

Volta a campo pelo Brasileirão no domingo (1º/12), contra o Santos, às 19h30, no Estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto.

O jogo

Após o apito inicial, os jogadores de Atlético e Náutico aderiram às paralisações encabeçadas pelo Bom Senso FC, e ficaram sentados no gramado, sem fazer a saída de bola. Com o jogo valendo, o Furacão encontrou dificuldades no início para encaixar seu ataque, em função da forte chuva que caiu em Joinville e do esquema com três zagueiros do Timbu. Enquanto isso, o time pernambucano tentava explorar os contra-ataques, porém sem acertar nos passes finais.

Até a metade da etapa inicial, poucas foram as chances construídas pelas duas equipes. Neste momento, o treinador Vagner Mancini alterou seu esquema. Ele trocou Zezinho, que estava do meio, com Felipe, que iniciou na lateral direita, invertendo Juninho, até então na lateral esquerda. Desta forma, deixou mais organizado o ataque rubro-negro.

Aos 25 minutos, o Atlético abriu o placar. Em rápido contra-ataque, Everton chegou na linha de fundo pela esquerda e cruzou, encontrando Zezinho livre na área. O volante cabeceou e tranquilizou as coisas.

O Furacão não demorou a ampliar. Aos 27 minutos, Marcelo, pela direita, tocou para Éderson, que fez a ponte para Paulo Baier chutar da marca do pênalti e chegar ao seu 101.º gol na era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro.

Daí em diante, o ritmo diminuiu. O Timbu buscou reduzir a vantagem, e chegou perto aos 36, em cabeceio de Rogério salvo pelo goleiro Wéverton. Porém a falta de precisão impediu o Alvirrubro de marcar. Ao Atlético, coube administrar o placar até o intervalo e atacar de vez em quando na tentativa de emplacar o terceiro.

Na volta do vestiário, o Náutico surpreendeu ao marcar logo no primeiro minuto. Depois de Maikon Leite – que entrou no intervalo – chutar na trave, a bola sobrou para Tiago Real, sem marcação, mandar para o fundo da rede. Quando o Timbu dava indícios de que estava entrando no clima do jogo, Felipe colocou fim à reação alvirrubra. Aos 7 minutos, ele trabalhou a bola na entrada da área, limpou o marcador e chutou rasteiro, marcando seu primeiro gol no Brasileirão.

Com a vitória atleticana encaminhada, o Náutico se deixou abater e viu a sua rede balançar mais três vezes. Aos 14 minutos, Paulo Baier foi derrubado na área por Gustavo Henrique e o árbitro deu a penalidade máxima. Éderson, artilheiro do Nacional, cobrou e chegou aos 18 gols.

Três minutos depois, novamente Felipe ficou na cara do gol, depois de belo passe de ombro de Baier, e fez o quinto. Aos 26, o zagueiro Cléberson, que entrou durante a etapa complementar, selou a vitória, depois de cobrança de falta de Felipe e toque de cabeça de Roger.

Até o apito final, o Atlético apenas administrou a vantagem, já pensando na partida decisiva de quarta-feira, contra o Flamengo, valendo o título da Copa do Brasil.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]