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Caído no gramado, ao lado do goleiro cruzeirense Fábio, o atacante rubro-negro Éderson lamenta mais um gol perdido pelo Atlético: sucessão de erros quase resultou na virada da Raposa | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Caído no gramado, ao lado do goleiro cruzeirense Fábio, o atacante rubro-negro Éderson lamenta mais um gol perdido pelo Atlético: sucessão de erros quase resultou na virada da Raposa| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo
  • Detalhe do gramado da Vila: pouca grama e muita lama

No reencontro com a torcida na Série A, o Atlético deu sopa para o azar. Chegou a abrir dois gols sobre o Cruzeiro no enlameado gramado da Vila Olímpica, só que em dois lances, no final do primeiro tempo, e no início do segundo, viu sua vantagem naufragar. Por pouco, não tomou a virada. No fim das contas, o empate por 2 a 2 virou lucro para os atleticanos.

Ontem à tarde, antes dos 30 minutos de jogo, o Rubro-Negro já havia aberto o placar com Pedro Botelho (7/1.º) e ampliado com Manoel (28/1.º) – em lances originados em bolas paradas. A equipe de Ricardo Drubscky, que se adaptou aos buracos do campo com mais rapidez do que o adversário, surpreendeu a Raposa com marcação adiantada e muita aplicação tática.

O atacante Marcão, única mudança em relação à estreia no Brasileiro, no lugar de Marcelo, ganhava todas na frente em um duelo em que a bola aérea valia ouro. Um pênalti não marcado em Éderson poderia ter feito toda diferença para a equipe, que, apesar dos quatro meses de pré-temporada, ainda está em formação.

E um descuido rubro-negro recolocou os mineiros na partida. Dedé aproveitou o rebote na área e chutou no canto (42/1.º). Outra falha da defesa, desta vez aos 15 segundos do segundo tempo, comprometeu a primeira vitória no Brasileiro para o Furacão. "A equipe foi coesa. Cometeu seus erros, como sempre vai fazer, mas criou muitas alternativas de gol. Fez dois e infelizmente também sofreu dois", defendeu-se Drubscky. "Faltou matar o jogo", adicionou o zagueiro Cleberson.

O empate dos mineiros, com Luan, marcou também o início da predominância dos visitantes. Foram pelo menos três oportunidades para virar, todas paradas por Weverton. "O que contenta é que há coisas boas que fizemos. Esperamos poder vencer no futuro", disse o camisa 12 atleticano, que reclamou muito do castigado gramado do estádio do Boqueirão.

As duas pequenas áreas estavam impraticáveis e foram cobertas com areia verde para esconder a falta de grama. Já o círculo central era pura lama. Esse cenário traduziu o estilo de jogo praticado: chutão para todo o lado. Raros foram os momentos de toque de bola.

Apesar de deixar o torcedor angustiado com os deslizes defensivos e muitos passes errados, os rubro-negros também lamentaram o gol perdido por Marcelo, que entrou no segundo tempo. Ele chutou em cima de Fábio a melhor oportunidade de triunfo. "Não há motivo para desespero, para ficarmos caçando erros onde não têm. A equipe me agradou. Vamos melhorar cada vez mais", fechou Drubscky, que no sábado vai a Joinville (SC), como mandante, para encarar o Flamengo.

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