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| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

O Atlético tomou uma atitude drástica para encerrar a polêmica entre o atacante Walter e a organizada Os Fanáticos.

Nessa terça-feira (12), o clube rompeu laços com a torcida, que está proibida de entrar no estádio por tempo indeterminado. A medida vale já a partir desta quarta-feira (13), quando o Furacão enfrenta o Brasil de Pelotas, às 19h30, pela Copa do Brasil. Em resposta, a uniformizada divulgou nota no início da noite prometendo ficar do lado de fora do estádio.

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Em nota oficial, o Rubro-Negro explicou os motivos que levaram à decisão. Primeiro, citou a emboscada antes do jogo contra o Flamengo, pela Primeira Liga (22/3), quando o ônibus da delegação foi bloqueado e apedrejado.

Matemática

Com o resultado de 1 a 1 obtido fora de casa, um empate sem gols na Arena basta para o Atlético avançar. A repetição do placar, porém, leva a decisão para os pênaltis; e qualquer outra igualdade favorece o Brasil de Pelotas, por causa dos gols marcados como visitante. Se algum lado vencer o duelo desta quarta-feira, fica com a vaga e encara Nacional-AM ou Dom Bosco-MT na fase seguinte.

Depois, condenou a hostilização a Walter durante a partida contra o Londrina , no último domingo (10), além do vídeo feito por membros do grupo contendo xingamentos e ameaças ao atleta.

“O CAP ressalta e manifesta com essa decisão que não tolerará qualquer ato contrário à lei, à probidade, à moral, às imagens e ao patrimônio do Clube. O futebol brasileiro não comporta mais atitudes nefastas como as aqui mencionadas”, diz o comunicado assinado pela diretoria dos Conselhos Administrativo e Deliberativo.

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A proibição à organizada – que fez campanha aberta para a chapa do presidente Luiz Sallim Emed na corrida eleitoral do ano passado– consiste em impedir a entrada de bandeiras, roupas e faixas com alusão à torcida no estádio, bem como instrumentos musicais e outros adereços, como as conhecidas caveiras. “No meu ponto de vista é uma punição rigorosa. Não é justo punir todos por causa de meia dúzia”, opina o promotor de vendas Gilmar Alves, 31 anos, diretor da Os Fanáticos.

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Durante a tarde de terça-feira, a diretoria da torcida tentou entrar em contato com o presidente do Deliberativo, Mario Celso Petraglia, para reverter a medida. “Eles tinham falado que teríamos o nosso espaço para fazer a nossa festa. Mas deixamos bem claro que se o time não rendesse haveria cobrança”, lembra Alves, que ressaltou que o ‘mal-entendido’ com Walter foi resolvido após uma ligação do jogador para representantes da torcida.

A explicação é de que o atacante não fez um gesto obsceno em direção a toda a torcida, mas sim para uma pessoa isolada que lhe acertou uma cusparada.

Sobre o vídeo com agressões verbais, com participação do presidente do grupo, Adilson Pereira, a justificativa é rasa. “Ele falou que não sabia da proporção que iria tomar. Estavam todos de cabeça quente”, explica Alves.

A última vez que a Fanáticos ficou longe dos estádios foi entre dezembro de 2013 e junho de 2014, por causa da briga generalizada com torcedores do Vasco, em Joinville.

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