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Héracles desarma com carrinho o lateral-direito Maicon, do Londrina. Duelo equilibrado dá o tom da disputa no returno | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Héracles desarma com carrinho o lateral-direito Maicon, do Londrina. Duelo equilibrado dá o tom da disputa no returno| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

O jogo

Dois tempos bem diferentes. No primeiro, o Londrina manteve a bola mais tempo no pé, fez o gol e teve chance de ampliar. O segundo, o LEC recuou, Arthur Bernardes pôs mais atacantes em campo e o Atlético foi melhor. Chegou ao empate e teve chance de virar. No fim, o empate foi justo.

  • Danilo, Dirceu e Crislan em lance de ataque atleticano
  • Dirceu marcou o gol do Londrina no primeiro tempo
  • Atlético conseguiu o empate no segundo tempo com Edgar Junio
  • Danilo divide a bola com o atacante Douglas Coutinho
  • Weverton tenta passar entre dois atleticanos
  • Germano (ao fundo) observa disputa de bola no duelo entre Atlético e Londrina

O jovem time do Atlético suportou bem o seu mais duro teste no segundo turno. Deu ao torcedor a sensação de que venceria mais uma partida nos instantes finais. Mas não depende mais de si para vencer o segundo turno do Campeonato Paranaense.

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O 1 a 1 com o Londrina, ontem, no Ecoestádio Janguito Malucelli, mantém os dois times separados por dois pontos na classificação. O Furacão, contudo, perdeu autonomia. Sem um novo confronto direto pela frente, precisará torcer por um tropeço do Tubarão, além de vencer seus confrontos, para chegar à decisão do Estadual.

A partida registrou o maior público do Atlético como mandante na competição. Os 5.189 pagantes de ontem superaram com folga os 4.106 torcedores que pagaram para ver o clássico com o Paraná, no primeiro turno.

Uma plateia que viu o Furacão errar muitos passes no primeiro tempo e sofrer o gol em uma falha de zaga, que deixou Dirceu subir sozinho para marcar. E que no segundo tempo teve diante de seus olhos o Furacão pressionando um adversário que foi tirando atacantes, apenas se defender e encaixar esporádicos contra-ataques.

O gol atleticano veio aos 33 minutos do segundo tempo. Um escanteio cobrado por Marcos Guilherme, que Gilvan desviou contra a própria rede e o árbitro deu gol para Edigar Júnio. A essa altura, o Atlético tinha sete jogadores prioritamente ofensivos. Uma massa bem distribuída em campo, que encurralava o Londrina, mas não conseguia entrar na área. A melhor chance de desempatar foi em um chute longo de Douglas Coutinho. Fora isso, só chuveirinhos.

No discurso, os jogadores do Atlético foram unânimes em dizer que a briga pelo título segue aberta, mesmo dependendo de terceiros para superar o Londrina. Confiança que vem da tabela do Tubarão, que marca duelos contra J. Malucelli (no Café) e Coritiba (no Couto Pereira) para as duas últimas rodadas.

"O campeonato não acabou ainda, não tem nada resolvido. Temos três jogos em casa e temos totais condições de brigarmos pelo título", disse o goleiro Santos, referindo-se aos duelos com Arapongas, J. Malucelli (como visitante) e Coritiba – o time fecha o turno fora, contra o Operário.

Do lado do LEC, a satisfação com o empate era evidente. Algo claro nas substituições durante o jogo, com a saída dos atacantes Neílson e Weverton, e nas declarações do técnico Cláudio Tencati.

"O resultado foi excelente, não há dúvida. Era um confronto direto. Agora quem vai ter a preocupação de correr atrás é o Atlético, mesmo o J. Malucelli. A pressão está com os outros", afirmou o treinador.

Atlético 1x1 Londrina

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