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Adriano assiste a partida do Boca Juniors em Buenos Aires | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Adriano assiste a partida do Boca Juniors em Buenos Aires| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Bombonera

Ás vésperas da partida contra o Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, o Atlético foi buscar inspiração em um multicampeão da Libertadores. O elenco comandado por Miguel Ángel Portugal visitou ontem o Estádio La Bombonera e assistiu à vitória do Boca Juniors por 1 a 0 sobre o Estudiantes. O time de maior torcida da Argentina é hexacampeão da competição, título que o atacante Adriano (foto) já admitiu que faz falta em seu currículo. Para a partida de amanhã, às 19h45, a grande novidade é a entrada do zagueiro Dráusio no lugar de Cleberson, machucado. No ataque, Bruno Mendes e Mosquito disputam uma vaga ao lado de Éderon. O Imperador segue no banco.

  • Elenco Atleticano foi conferir Boca x Estudiantes no mítico estádio La Bombonera, em Buenos Aires
  • Adriano e seus companheiros viram jogo que acabou vencido pelo Boca por 1 a 0, gol do atacante Gigliotti
  • Equipe está em Buenos Aires na preparação para o duelo de terça-feira, contra o Vélez, no José Amalfitani
  • O time principal do Atlético está desde sábado na Argentina
  • Adriano acena para foto em La Bombonera. Elenco do Atlético viu vitória de 1 a 0 do Boca sobre o Estudiantes, pelo Torneio Clausura do Campeonato Argentino
  • Adriano é a grande atração do Atlético após ter voltado aos gramados após quase dois anos afastado
  • Jogadores como Adriano, Manoel e Weverton estiveram vendo uma partida do Campeonato Argentino no campo do Boca Juniors

A estreia de Adriano no Atlé­­tico completa onze dias hoje. Em campo por pouco mais de sete minutos contra o The Strongest, da Bolívia, ele nem sequer tocou na bola. O retorno após 711 dias longe de uma partida oficial foi mais simbólico do que uma indicação de que o Imperador está de volta. Mas se como reforço ele é uma incógnita, seu impacto extracampo pode ser definido como imediato.

INFOGRÁFICO: Veja a programação da Libertadores para esta semana

Aos 32 anos, o nome Adriano ainda chama muito a atenção, para o bem ou para o mal. Foi assim no Peru, quando o Furacão disputou a fase eliminatória da Libertadores. Até sem contrato ele já dominava os questionamentos da mídia local. Na Argentina, local do confronto de amanhã, às 19h45, diante do Vélez Sarsfield, a cena se repete. E, a tiracolo, o Atlético aparece.

No clube, o centroavante vai protagonizar uma campanha para angariar novos sócios, além de já alavancar a venda de camisas – da qual ele recebe uma porcentagem. Sua imagem também abre portas para o Atlético tentar capitalizar novos patrocinadores. "O clube está divulgando o Adriano, usando as mídias sociais. Querem fazer com que ele apareça", explica Cleverson Passos, sócio da ROI Esportes, empresa de marketing esportivo que viabilizou a contratação do jogador.

Segundo apuração da reportagem, Adriano negocia para ser garoto-propaganda de uma fornecedora de material esportivo e de um banco. Mas a partir de agora a valorização do ex-camisa 9 da seleção brasileira depende diretamente de seu desempenho. Mais gols, mais receita. "Se esse cara der a volta por cima, qualquer empresa vai querer se associar à imagem dele. Estava praticamente acabado e renasceu. Então ele tem uma história para contar, e os publicitários adoram isso", opina o economista Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria. "É a velha fórmula do ídolo", completa.

Mas o ‘risco Adriano’ é um fator importante em todo esse cenário. Seu passado complicado fortalece uma corrente que duvida dos benefícios de ter o Imperador como vitrine. "Ninguém quer um cara que não é confiável. Talvez uma casa noturna ou marca de bebidas", cutuca o especialista em marketing Amir Somoggi. "Desde o Corinthians [em 2011] vejo sua contratação como técnica, mas arriscada. Ele não tem valor comercial hoje", enfatiza o jornalista Erich Beting, do site Máquina do Esporte.

Elenco atleticano na Bombonera

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